sexta-feira, 19 de outubro de 2012

BIOLOGIA VEGETAL

 

BIOLOGIA VEGETAL

 

No mundo vegetal se encontra a única fonte primária de alimentação para a humanidade. Se os vegetais não existissem sobre a Terra, a sobrevivência  de todas as espécies animais seria impossível. É por ação das plantas que se realiza a síntese de substâncias orgânicas a partir de compostos inorgânicos. A fotossíntese é o processo no qual, a glicose produzida, substância muito energética, torna-se disponível para outros seres vivos. Mesmo os animais carnívoros dependem da fotossíntese, pois comem outros animais que alimentam-se de vegetais. O oxigênio, liberado para a atmosfera, garante a respiração aeróbica dos próprios vegetais e animais.
Um das mais importantes aplicações da pesquisa botânica ocorre na área da saúde. Uma elevada porcentagem de matérias-primas utilizadas pela indústria farmacêutica se compõe de espécies vegetais de todo tipo, embora os princípios ativos que constituem os medicamentos sejam, às vezes, produto de processos químicos. Alcalóides, antibióticos, óleos essenciais, vitaminas e uma série de outras substâncias de fundamental interesse terapêutico têm como origem uma grande variedade de espécies vegetais.
A manutenção das comunidades vegetais promove simultaneamente a conservação da fauna, a qual depende diretamente dos habitats. No entanto, a expansão agrícola pastoreia e urbana, além das inundações por barragens, extrações de madeira, de plantas medicinais, ornamentais e alimentícias, têm ocasionado o desaparecimento de diversas espécies, causando um grande desequilíbrio no ecossistema. 
Portanto, a pesquisa e o conhecimento detalhado da organização e do crescimento dos vegetais são do maior interesse para o ser humano. 

A Biologia Vegetal é o ramo da Biologia que estuda os integrantes do Reino Vegetal. Atualmente, envolve o estudo dos representantes de quatro grandes grupos: Briophytas, Pteridophytas, Pinophytas e Magnoliophytas.
A Biologia Vegetal subdivide-se em ramos, dentre os quais, a Anatomia Vegetal,  Fisiologia Vegetal,  Sistemática Vegetal, Taxonomia Vegetal, Ecologia Vegetal, entre outros.

Fonte  http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/9135/biologia-vegetal

                                  Imagem fonte http://www.ib.unicamp.br/dep_botanica/

CÉLULA VEGETAL


  CÉLULA VEGETAL

 
A Anatomia Vegetal é o ramo da Biologia Vegetal que estuda a morfologia interna e externa dos vegetais, preocupando-se com a formação e organização das células, tecidos, órgãos e um indivíduo vegetal.
A célula vegetal é a unidade estrutural e funcional de uma planta, capaz de atuar de maneira autônoma. Apresenta algumas características que são peculiares a ela, principalmente as referentes à parede celular que envolve o protoplasma (conteúdo celular).
Autor: Universidade Santa Cecília
fonte http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/biologia_vegetal/celula_vegetal/celula_vegetal


 CÉLULA VEGETAL  


imagem fonte http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/biologia_vegetal/celula_vegetal/celula_vegetal


ESTRUTURA DA CÉLULA VEGETAL

 

PAREDE CELULAR

É uma das principais características da célula vegetal que a difere das células animais. É composta por um polissacarídeo, ou seja, uma longa cadeia formada por moléculas lineares de glicose, conhecida como celulose.

                                                                        
                   Fórmula da celulose

 Fonte: http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/biologia_vegetal/celula_vegetal/celula_vegetal

A celulose está associada a outras substâncias, como: hemiceluloses, compostos pécticos (polissacarídeos que têm a função de reter água ao seu redor, a fim de que o meio fique mais viscoso), lignina (confere maior resistência à parede), suberina e cutina (lípideos que evitam a perda de água da parede celular). A celulose é formada por microfibrilas, reunidas em feixes maiores, as fibrilas. As microfibrilas são sintetizadas por enzimas encontradas na membrana celular. A principal função dessa estrutura é conferir resistência e proteção à célula, impedindo a lise osmótica quando em meio hipotônico.
Autor Universidade Santa Cecília
Fonte http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/biologia_vegetal/celula_vegetal/celula_vegetal

MEMBRANA CELULAR

É formada por uma bicamada de fosfolipídios com proteínas imersas, que se movimentam constantemente. A membrana celular media o transporte de substâncias entre o meio intra e extracelular, coordena a síntese de fibras de celulose que formam a parede celular, e recebem e transmitem sinais hormonais e ambientais que atuam no crescimento e diferenciação celular.
Autor Universidade Santa Cecília
Fonte http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/biologia_vegetal/celula_vegetal/celula_vegetal

 Membrana celular


 Imagem Membrana Celular fonte http://probiokelinton.wordpress.com/2010/02/21/os-envoltorios-celulares/

CITOPLASMA

É o líquido conhecido como citossol, no qual as diversas organelas da célula estão imersas. No citossol, observa-se o movimento citoplasmático (ciclose), o qual sofre a influência da luz e da temperatura, e facilita a troca de substâncias dentro e entre as células.
Fonte http://www.infoescola.com/citologia/citoplasma/

NÚCLEO

 O núcleo possui duas funções básicas:
- Controla a síntese de proteínas, e dessa forma, as atividades que são realizadas pela célula.
- Armazena as informações genéticas dos indivíduos.
É revestido pelo envoltório nuclear que mantém os cromossomos juntos. Cada espécie possui um número característico de cromossomos nas células somáticas. Entre os vegetais esse número cromossômico varia muito.
Fonte http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia2/nucleo9.php

 Núcleo



Imagem núcleo Fonte http://www.portalpaisagismo.com.br/paisagismo/page/2/

PLASTÍDIOS

Os plastos ou plastídios também são organelas características das células vegetais. Desenvolvem-se a partir de proplastídios, que são organelas pequenas presentes nas células imaturas dos meristemas vegetais e que desenvolvem-se de acordo com as necessidades da célula,
São formados por um envoltório, um sistema de membranas internas chamadas tilacoides, contendo uma matriz ou estroma. São divididos em três grandes grupos:
CLOROPLASTOS
Contêm clorofila e dão cor verde ao vegetal. Estão associados à realização da fotossíntese, sendo mais diferenciados nas folhas. Seu sistema de tilacoides é formado por pilhas de membranas em forma de discos, denominadas grana. É nesse sistema que se encontra a clorofila. Na matriz ocorre a fixação de gás carbônico para a produção de carboidratos, além de aminoácidos, ácidos graxos e ácidos orgânicos.
Essas estruturas possuem carga genética própria, assim como as mitocôndrias.
CROMOPLASTOS
Possuem pigmentos carotenoides, geralmente amarelados, alaranjados ou avermelhados. São encontrados em estruturas coloridas, como flores, frutos, folhas e raízes. Surgem a partir de cloroplastos.
LEUCOPLASTOS
Não possuem pigmentos, podem armazenar várias substâncias, como o amido, que é armazenado no amiloplasto (um tipo especial de leucoplasto), e as proteínas, armazenadas nos proteinoplastos.
Autor Universidade Santa Cecília
Fonte http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/biologia_vegetal/celula_vegetal/celula_vegetal

 Plastidios


 Imagem plastidio fonte http://www.sobiologia.com.br/conteudos/bioquimica/bioquimica10.php

VACÚOLO

Também é uma característica peculiar da célula vegetal. É delimitado por uma membrana denominada tonoplasto. Contém o suco celular, formado por água, açúcares, proteínas, e ainda, compostos fenólicos, pigmentos como betalaínas, antocianinas, cristais de oxalato de cálcio (drusas, estiloides, cristais prismáticos, entre outros). Em certas células pode existir apenas um vacúolo, originado a partir da união de pequenos vacúolos de uma célula meristemática (célula embrionária); em células parenquimáticas, o vacúolo ocupa até 90% do volume celular.
As funções do vacúolo: além de acumular água, armazenam outras substâncias, como proteínas, íons, açúcares, ácidos orgânicos e metabólitos. Como exemplo, os microvacúolos do endosperma da semente de mamona, que contêm grãos de aleurona. Também realizam um processo lisossômico, por meio de enzimas digestivas, existentes nos vacúolos centrais, cujo tonoplasto sofre invaginações para englobar material citoplasmático. Dessa forma, mantém a rigidez do tecido por meio da pressão interna da célula, e desse processo de digestão e reciclagem de substâncias e organelas, cujo conteúdo é liberado  para o citoplasma.
Autor Universidade Santa Cecília
Fonte http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/biologia_vegetal/celula_vegetal/celula_vegetal

Vídeo Vacúolos Células Vegetais



  Fonte http://www.youtube.com/watch?gl=ID&feature=related&hl=id&v=z9IkeoB7Zuk

MITOCÔNDRIAS

São organelas constituídas de duas membranas lipoproteicas, sendo uma externa, permeável, lisa, e uma interna, a qual possui inúmeras pregas, as cristas mitocondriais, que se projetam para o interior da organela.

 Mitocôndria



Imagem Mitocôndria fonte http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia/cito27.php

A cavidade interna da mitocôndria é preenchida pela matriz mitocondrial, onde estão presentes enzimas, além de DNA e RNA e ribossomos necessários à produção de proteínas. As mitocôndrias são o centro respiratório da célula, onde ocorre a liberação de energia contida em moléculas de ATP (adenosina trifosfato).
A quantidade de mitocôndrias é proporcional à demanda energética da célula, ou seja, quanto maior a demanda, maior também a quantidade de mitocôndrias.
As mitocôndrias, assim como os cloroplastos, possuem carga genética própria, e a explicação mais aceita e baseada na Teoria da Endossimbiose.
De acordo com a Teoria da Endossimbiose, as mitocôndrias derivaram de células procarióticas aeróbias (bactérias), englobadas por células eucarióticas há milhões de anos. Tais bactérias desenvolveram uma relação de simbiose com as células eucarióticas, que possuíam uma fonte mais eficiente de energia. A bactéria, por sua vez, conseguia proteção e nutrientes da célula hospedeira. Essa associação teria perdurado por um tempo, e as bactérias teriam originado as mitocôndrias. Os cloroplastos, são descendentes de cianobactérias (procariontes autótrofos), em um processo muito semelhante ao da origem das mitocôndrias.
Autor  Krukemberghe Fonseca
Fonte http://www.brasilescola.com/biologia/mitocondrias.htm

Teoria da Endossimbiose



Imagem Teoria da Endossimbiose fonte http://prokariotae.tripod.com/teoriaendossimbiotica.htm

RIBOSSOMOS

 São estruturas constituídas de RNA e proteínas. Podem estar livres no hialoplasma ou ligados ao Retículo Endoplasmático. Quando participam da síntese celular, permanecem agrupados ao filamento de RNA mensageiro, formando os polissomos.
Autor Universidade Santa Cecília
Fonte http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/biologia_vegetal/celula_vegetal/celula_vegetal 

Video Ribossomos


Video Ribossomos Autoras: Aline Armond, Larissa Lopes, Laura Vasconselos, Tais Zanon
 fonte http://www.youtube.com/watch?v=Z5fMb6LXroM

RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO 

É constituído de um sistema de duas membranas lipoproteicas, formadas a partir da invaginação da membrana celular, cuja forma e quantidade variam com o tipo de célula. O Retículo Endoplasmático Liso facilita as reações enzimáticas, já que as enzimas se aderem à sua membrana, sintetiza lipídeos, triglicerídeos, fofolipídeos e esteróides, regula a pressão osmótica, atua no transporte de substâncias pela comunicação com a membrana nuclear e com a membrana celular. O Retículo Endoplasmático Rugoso realiza as funções do Retículo Endoplasmático Liso e sintetiza proteínas, devido à presença de numerosos ribossomos em sua superfície externa.
O Retículo Endoplasmático Liso e o Retículo Endoplasmático Rugoso formam uma extensa rede em seu interior, realizando conexões através de um sistema de canalização.
Fonte http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia/cito17.php

 Retículo Endoplasmático Liso e Rugoso


Imagem Retículo Endoplasmático Liso e Rugoso fonte http://professores.unisanta.br/maramagenta/Imagens/ANATOMIA/Reticulo%20-%20extr%20euita.bmp

APARATO GOLGIENSE 

Constituído de pilhas de sacos membranosos achatados que são envolvidos na síntese e secreção de polissacarídeos não celulósicos da parede celular. Processa e secreta glicoproteinas, além de armazenar e distribuir substâncias através de pequenas vesículas.
Autor Universidade Santa Cecília
Fonte http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/biologia_vegetal/celula_vegetal/celula_vegetal


 Aparato Golgiense


Imagem Aparato Golgiense fonte http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/complexo-golgiense.htm


TECIDOS VEGETAIS

 

OS TECIDOS VEGETAIS

 

As divisões nas estruturas dos vegetais, possuem apenas caráter didático, pois nenhum tecido, órgão ou processo fisiológico é isolado, mas se constitui parte da totalidade do corpo do vegetal.                  
O corpo dos vegetais possui tecidos especializados para a fotossíntese e para a condução da seiva retirada do ambiente. Nos vegetais terrestres há tecidos especializados para evitar a perda de água e para sustentar o corpo do vegetal contra a gravidade.
Autora: Mayara Lopes Cardoso
Fontehttp://www.infoescola.com/histologia/tecidos-vegetais/

                      Em uma planta podem ser encontrados quatro tipos de tecidos básicos:


MERISTEMAS

 

Os meristemas são tecidos que originam todos os outros tecidos dos vegetais e podem ser encontrados no embrião, presentes no interior da semente, e nas partes responsáveis pelo crescimento do vegetal. 
Esses tecidos são formados por células de estrutura simples, não diferenciadas, que conservam as características embrionárias. O tecido que constitui o embrião da planta e que é responsável por seu desenvolvimento, chama-se Meristema Primário, encontrado também nas gemas ou brotos. Durante o desenvolvimento do embrião, a maior parte desse meristema transforma-se em outros tipos de tecido, e uma parte menor fica restrita às extremidades da raiz e do caule, garantindo, assim, que o vegetal cresça no sentido do comprimento. O meristema dessa região apresenta três camadas que originam a epiderme, a casca e a medula da planta. Enquanto a planta cresce em comprimento, ela possui estrutura primária.
Nas plantas lenhosas, como árvores e arbustos, é encontrado no interior do caule e da raiz outro meristema, o meristema secundário, que é responsável pelo crescimento da planta em espessura, ou seja, o crescimento transversal. Esse tipo de crescimento começa a ocorrer cerca de um ou dois anos após a germinação. O meristema secundário é encontrado na casca ou córtex e no câmbio, que corresponde ao cilindro central dos caules e raízes.
Autora: Mayara Lopes Cardoso
Fontehttp://www.infoescola.com/histologia/tecidos-vegetais/

 Imagem Meristema



Fonte http://www.udg.co.cu/cmap/botanica/Procambium.htm


TECIDOS FUNDAMENTAIS

 

PARÊNQUIMA

É o tecido mais básico de célula vegetal. Apresenta parede celular delgada, vacúolos e protoplasma vivo. O parênquima é encontrado em diversas partes do vegetal, e está ligado à diversas atividades vegetativas da planta, como fotossíntese, respiração, secreção e armazenamento de diversas substâncias, além de preencher todos os espaços entre os outros tecidos. É dividido em:
Parênquima Clorofiliano, o qual possui células ricas em cloroplastos. É o tecido responsável pela síntese de matéria orgânica do vegetal, e suas células realizam a fotossíntese.
Autora: Mayara Lopes Cardoso
Fontehttp://www.infoescola.com/histologia/tecidos-vegetais/



Imagem Parênquima clorofiliano



 Fonte http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/atlas/Parenq.ilust.htm



Parênquima de Reserva, formado por células de armazenamento de vários tipos de substâncias. É encontrado nas raízes, no caule, nas folhas, sementes e frutos.
Autora: Mayara Lopes Cardoso
Fonte http://www.infoescola.com/histologia/tecidos-vegetais/



Imagem Parênquima de reserva



 Fonte http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/histologia-vegetal/histologia-vegetal-6.php



Parênquima de Preenchimento, que preenche certas regiões do caule e da raiz; parênquimas aquíferos, que armazenam água; parênquimas amilíferos, que armazenam amido e parênquimas aeríferos, que armazenam ar.
Autora: Mayara Lopes Cardoso
Fontehttp://www.infoescola.com/histologia/tecidos-vegetais/




COLÊNQUIMA

Na periferia dos caules e das folhas, logo abaixo da epiderme, há um tecido formado por um agrupamento compacto de células com espessamentos de celulose na parede celular. Esse tecido de sustentação, o colênquima, é resistente e dotado de grande flexibilidade, permitindo o crescimento da planta. É encontrado em plantas jovens e em plantas herbáceas, de estrutura delicada. Formado por células vivas.
Autora: Mayara Lopes Cardoso
Fonte http://www.infoescola.com/histologia/tecidos-vegetais/


 Imagem Colênquima



Fonte http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/atlas/Colenq.fig3.htm


ESCLERÊNQUIMA

É um tecido mais duro, formado por células com paredes espessas, constituídas de celulose e de uma substância rígida e impermeável, a lignina. O esclerênquima forma o cerne, ou seja, a parte mais central e dura dos troncos, a madeira. É formado por células mortas, pois a lignina impede a troca de gases e a absorção de alimentos.
Autora: Mayara Lopes Cardoso
Fontehttp://www.infoescola.com/histologia/tecidos-vegetais/


Imagem Esclerênquima




Fonte http://www.visgraf.impa.br/Courses/ip00/proj/texta/meto1.html


TECIDOS DE REVESTIMENTO

 

EPIDERME

É a camada de células mais externa do corpo dos vegetais, durante o crescimento primário e tem como função isolar o corpo do vegetal do meio ambiente. Suas células possuem um grande vacúolo central, o qual ocupa quase todo o interior da célula. As células são perfeitamente justapostas, sem espaço entre elas. A epiderme é formada por uma única camada de células, mas em certas espécies, pode conter várias camadas.


Imagem Epiderme



Fonte http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal18.php



Em muitos casos há anexos epidérmicos, com funções específicas. Os principais anexos epidérmicos são:
Cutícula: é uma película formada por uma substância chamada cutina, que diminui a permeabilidade da parede celular, contribuindo para a diminuição da transpiração.
Pelos: auxiliam na diminuição da transpiração, formando uma trama na qual a umidade fica retida. Podem ter substâncias urticantes.
Acúleos: os pelos podem ganhar espessura ou resistência, transformando-se em acúleos, os quais atuam na proteção da planta contra a herbivoria.
Súber: é um tecido morto, formado por várias camadas de células espessas devido à suberificação. A suberina é uma substância impermeabilizante que impede que a célula troque substâncias com o corpo do vegetal, provocando sua morte.
Autora: Professora Dra. Neuza Maria de Castro
Fonte http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/exercicios-html/Epiderme.htm


ESTÔMATOS

 

A continuidade das células epidérmicas é interrompida apenas pela abertura dos estômatos. O termo estômato é utilizado para indicar uma abertura, o ostíolo, que possui a capacidade de mudar de formato, abrindo-se ou fechando-se, devido às propriedades das células-guarda. As paredes dessas células apresentam espessamento desigual: as paredes voltadas para o ostíolo são mais espessas e as paredes opostas são mais finas. A parede mais fina é mais elástica, sendo portanto, mais influenciada pela pressão de turgescência da célula. O resultado dessa resposta diferenciada à pressão de turgescência é que faz o estômato abrir ou fechar. Quando a pressão é elevada, os estômatos abrem, e quando diminui, eles fecham.
A principal função dos estômatos é realizar as trocas gasosas entre o vegetal e o ambiente, necessárias para a realização dos processos de fotossíntese e respiração.
O tipo, número e a posição dos estômatos variam muito. Quanto à sua posição na epiderme, os estômatos podem se situar acima, abaixo ou no mesmo nível das demais células epidérmicas, em criptas estomáticas ou mesmo em protuberâncias. A sua freqüência também é variável, mas, são mais numerosos nas folhas. No entanto, este número também varia nas diferentes faces de uma mesma folha, bem como, em diferentes folhas de uma mesma planta ou nas diferentes regiões de uma mesma folha.
Autora: Professora Dra. Neuza Maria de Castro
Fonte http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/exercicios-html/Epiderme.htm

Vídeo Estômatos



Autores: Bruno Rafael, Nathalia Tomaz, Raoni Sanfilicce
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=nyirIoZhrik


TECIDOS VASCULARES

Todos os vegetais superiores possuem um sistema condutor, formado por tecidos vasculares, que percorre todo o corpo do vegetal, formando um sistema contínuo e complexo de vasos.
A função do sistema condutor está relacionada ao transporte de água, de substâncias inorgânicas e orgânicas para os locais da planta em que são necessários.
Os tecidos vasculares são formados pelo Xilema e pelo Floema.


XILEMA

O xilema é um tecido responsável por conduzir água e nutrientes inorgânicos em plantas vascularizadas. Este tecido está expandido ao longo de todo o corpo vegetal, constituindo um sistema contínuo que armazena algumas substâncias e confere sustentação ao vegetal. Considerando o corpo primário, resultante do crescimento primário da planta, pode-se dizer que o xilema nasce a partir do procâmbio, porém levando-se em conta o corpo secundário temos que este tecido condutor se originará a partir do câmbio vascular.
O transporte da seiva bruta, constituída por água e sais minerais, conduzida pelo xilema, é realizado a partir da capacidade de absorção pelas raízes e distribuição para todo o restante da planta com destino essencial às folhas. Sua composição básica reúne elementos de vasos, elementos traqueais, traqueides, fibras e células parenquimáticas.
 Autora: Marilia Araujo
Fonte: http://www.infoescola.com/histologia/xilema/


Imagem Xilema


 Fonte: http://www.infoescola.com/histologia/xilema/


FLOEMA

 

O floema é o principal tecido condutor de substâncias orgânicas, conhecidas como seiva elaborada, das plantas vasculares. É geralmente encontrado junto com o xilema.
Os elementos de tubos crivados - células vivas, anucleadas e alongadas - são os constituintes fundamentais deste tecido. Suas paredes possuem vários poros (crivos). Cada um destes é atravessado por um plasmodesma: uma ponte citoplasmática que se comunica com o citoplasma e células vizinhas.
Os tubos crivados sobrevivem por meio da troca de substâncias com as células companheiras. Além desses dois, fibras de esclerênquima e células do parênquima são encontradas no floema, auxiliando na sustentação e no armazenamento de substâncias. 
Autora: Mariana Araguaia
Fontehttp://www.mundoeducacao.com.br/biologia/tecidos-condutores-xilema-floema.htm


 Imagem Floema



 Fonte  http://professores.unisanta.br/maramagenta/Imagens/ANATOMIA/floema1.htm



CULTIVO DE TECIDOS VEGETAIS

Toda atividade que envolva a aplicação de conhecimentos da fisiologia, bioquímica e genética, é considerada como técnica biotecnológica. As biotecnologias estão associadas ao emprego das técnicas modernas de biologia molecular e celular.
Dentre as aplicações dessas técnicas, destacam-se às relacionadas com a transferência de genes de organismos diferentes para a incorporação de determinadas características, como  por exemplo, a resistência à pragas e patógenos. Outras aplicações visam o aumento da eficiência fotossintética ou a produção de metabólitos e constituintes importantes do ponto de vista nutricional e farmacêutico. Essas técnicas, quando associadas a procedimentos de cultura de tecidos, permitem a propagação rápida e massal de genótipos superiores estáveis e isentos de doenças.
O cultivo de tecidos consiste no crescimento e na multiplicação de células, tecidos, órgãos ou parte de órgãos de uma planta sobre um meio nutritivo e em condições assépticas.
O cultivo in vitro baseia-se principalmente no aproveitamento da totipotência das células vegetais, ou seja, na capacidade da célula de produzir órgãos como brotos e/ou raízes, embriões somáticos, que regeneram um vegetal completo num meio de cultivo favorável.
Os cultivos de tecido podem ser feitos de qualquer parte do vegetal: das gemas, raízes, folhas,  protoplastos, sementes, embriões zigóticos, anteras e pólen etc. A escolha de um ou de outro explante dependerá dos objetivos desejados, da disponibilidade do material vegetal e da capacidade de resposta do mesmo.
Toda técnica de cultivo in vitro tem como objetivo inicial dirigir o crescimento e o desenvolvimento do explante manipulado em seu redor. Este controle se exerce mediante a adição ao meio de cultivo de substâncias de diversas naturezas, tais como: reguladores de crescimento, concentração de determinados nutrientes e condição de iluminação e temperatura.
Alguns fatores influenciam no êxito do cultivo de culturas de tecidos, como a origem e o tipo do material vegetal – considerado o fator mais importante, a composição do meio de cultivo, a assepsia do laboratório, o treinamento do operador, e as condições de incubação. 
São muitas as aplicações das técnicas de cultivo de tecidos, começando pela clonagem, seguida pela cultura de células, tecidos e órgãos para fins práticos, produção de metabólitos secundários em biorreatores, geração de variantes somaclonais, microenxertia, etc.
Um dos suportes básicos da engenharia genética depende, em grande extensão, de estratégias e técnicas utilizadas na biologia celular.
Entre as muitas técnicas de cultivo de tecidos vegetais utilizadas para acelerar os programas de melhoramento genético de plantas, destacam-se: a conservação e a avaliação de germoplasma, a multiplicação de genótipo, a variabilidade genética,  a introgressão genética,  a hibridação somática a partir da fusão de protoplastos, a obtenção de plantas haplóides a partir da cultura de anteras, a obtenção de plantas livres de vírus, e a micropropagação.
A aclimatização também é um dos processos indispensáveis para a obtenção de uma planta propagada por meio de biotecnologia. Trata-se de um conjunto de técnicas que visam adaptar as plantas a um meio ambiente muito diferente daquele onde ele foi formada, delimitado por um tipo especial de recipiente. Várias pesquisas têm sido realizadas no sentido de amenizar o impacto sofrido pela planta no momento da transferência do laboratório para o solo.
Autora: Julita Maria Frota Chagas Carvalho
Fonte http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/276481/1/DOC157.pdf 
Um enorme avanço tem sido obtido na agricultura pelo melhoramento genético de plantas, com o emprego da biologia vegetal. No entanto, essas técnicas também despertam preocupações. Um dos principais riscos ambientais associados às plantas produzidas pela engenharia genética é a transferência involuntária de transgenes às espécies silvestres, com efeitos ecológicos imprevisíveis. 
Torna-se necessário salientar que nada tem risco zero. Portanto, deve-se trabalhar sempre com risco mínimo e os produtos devem ser muito bem testados e analisados antes de sua liberação para consumo humano ou animal. No caso de produtos transgênicos, cada um deve ser analisado especificamente. Diante da demonstração de incertezas científicas acerca dos possíveis danos que a disseminação dessas variedades genéticas possam causar na natureza, é preciso invocar o princípio da precaução e da cautela. O fundamental, portanto, é o conhecimento do assunto.
Autor: Miguel A. Altieri
Fonte: http://pt.scribd.com/doc/20394806/Altieri-Biotecnologia-Mitos-e-Riscos-Ambient-a-Is

ÓRGÃOS VEGETAIS

 

ÓRGÃOS VEGETAIS 




Fonte http://vivabem.band.uol.com.br/casa/noticia/?id=100000498233


O corpo dos vegetais, de um modo geral, é formado por vários órgãos: raiz, caule, folha, flor, fruto e semente. Porém, nem todas as plantas possuem todos esses órgãos.
No órgão em que se encontram, os tecidos realizam várias interações, e cada um deles desempenha funções específicas.

RAIZ

A raiz é um órgão que pertence ao eixo principal do vegetal.
É imprescindível à planta, pois absorve do solo os nutrientes necessários à sua sobrevivência, além de fixar o vegetal. Sua extremidade é envolta por um capuz de células denominado coifa, que protege o meristema apical da raiz, diminuindo seu atrito com as partículas do solo, evitando o ataque de microorganismos. Logo após a extremidade, localiza-se a região onde as células originadas por mitose crescem. Essa região é conhecida como zona lisa,  onde o tecido sofre distensão para o crescimento da raiz. Após a zona lisa, situa-se a zona pilífera da raiz, constituída de pelos muito delicados, que são responsáveis pela absorção de água e nutrientes. Conforme a raiz se desenvolve, os pelos transformam-se em raízes laterais, localizadas na zona tuberosa. Quanto mais afastadas da coifa, mais antigas são essas raízes laterais.




 

TIPOS DE RAÍZES

As raízes podem ser classificadas em subterrâneas, aéreas e aquáticas.


RAÍZES SUBTERRÂNEAS


RAIZ AXIAL

Neste tipo de raiz subterrânea, típica das dicotiledôneas, é possível detectar com clareza uma raiz principal distinta das raízes secundárias.



 Fonte http://www.infoescola.com/plantas/raiz/

RAIZ FASCICULADA

Não existe raiz principal, apresentando uma massa de raízes de igual diâmetro. É encontrada nas monocotiledôneas. Une firmemente as camadas superficiais do solo, sendo indicado o plantio de espécies vegetais com esse tipo de raiz para prevenir e combater a erosão do solo.


  
Fonte http://www.infoescola.com/plantas/raiz/

RAIZ TUBEROSA

Armazena substâncias nutritivas no abundante parênquima de reserva. Pode apresentar ramificações pouco desenvolvidas. Muitas espécies são utilizadas na alimentação, como por exemplo, as cenouras.


Fontehttp://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/08/cenoura.jpg

Autora Marilia Araújo
Fonte http://www.infoescola.com/plantas/raiz/


RAÍZES AÉREAS 

 

RAIZ ESCORA

 

É o tipo de raiz que auxilia na fixação e sustentação da planta. Encontrada nos vegetais que possuem raízes rasas ou não muito desenvolvidas. 

 

 Fonte http://objetivomateusmariozi.blogspot.com.br/2009/09/raizes.html

RAIZ TABULAR

É a raiz com formato de tábua e auxia na estabilidade de árvores de grande porte. Presente em árvores como a figueira.



Fonte http://www.brasilescola.com/biologia/raiz.htm

RAIZ ESTRANGULANTE

As raízes estrangulantes, de certa forma, abraçam o vegetal suporte. Nem sempre suga a seiva de seu hospedeiro.



 Fonte http://www.aquaflux.com.br/forum/viewtopic.php?f=34&t=12897&start=140

RAIZ VELAME

Retira a umidade do ar. Ocorre em plantas como as orquídeas e bromélias que se fixam em outras para obter um lugar mais alto e assim conseguir mais luminosidade. Elas produzem seu alimento e não retiram nenhum nutriente da hospedeira.



 Fonte http://minhasorquideas.wordpress.com/2009/09/26/epifitas-gostam-de-ficar-em-arvores/
 

RAIZ GRAMPIFORME

São raízes em forma de grampo. É um tipo de raiz adaptada à fixação da planta em substratos como muros, árvores, etc



Fonte http://www.infoescola.com/plantas/raiz/

RAIZ HAUSTÓRIO

É também conhecida como  raiz sugadora. Característica de plantas parasitas, que sobrevivem retirando seu alimento de outra planta. Muitas espécies de cipós possuem essa raiz.
 


Fonte http://flores.culturamix.com/informacoes/raizes-aereas


RAIZ RESPIRATÓRIA
  
É o tipo de raiz que auxilia na respiração. Encontrada em locais brejosos e alagadiços, cresce verticalmente acima do solo, possui poros para absorção de oxigênio.
É comum em espécies do manguezal. 



  Fonte http://gustavobiologia.blogspot.com.br/2009_07_01_archive.html


RAÍZES AQUÁTICAS


Algumas espécies apresentam raízes que exercem somente a função de fixação ao substrato, pois a absorção de água e de nutrientes é realizada por outros tecidos da planta, que estão em contato contínuo com a água.
Em outras espécies, conhecidas como nadantes, que não são fixas ao substrato, as raízes auxiliam na absorção de substâncias.
Essas raízes podem possuir aerênquima desenvolvido para a respiração das células submersas.



 http://aulasdebotanica.blogspot.com.br/2012/05/morfologia-da-raiz-raizes-aquaticas.html

 Vídeo Raízes

Fonte http://www.youtube.com/watch?v=X70JF6lvopM

   


CAULE

O caule constitui a parte aérea do eixo apical-basal da planta. Tem função de sustentação e conexão entre raízes e a parte aérea, também pode realizar reservas de substâncias e energia, e pode ser fotossintético também. Possui estruturas próprias, como:
-Nós - região de inserção das folhas e gemas laterais.
-Entrenós - região entre os nós.
-Gemas apicais  - região meristemática na ponta do caule
-Gemas laterais  - regiões meristemáticas localizadas nos nós responsáveis pelo brotamento de novos ramos, folhas ou flores.
Na figura a seguir é possível observar as camadas de um caule, após anos de crescimento: córtex, súber (presente nas plantas com crescimento secundário), câmbio cortical, floema, xilema e a medula (bem ao centro, em algumas situações quando há o crescimento secundário esta medula parenquimatosa desaparece).
 


As plantas apresentam células meristemáticas que são responsáveis pelo crescimento das estruturas vegetais. Existem dois tipos de meristemas, o apical e  o meristema lateral. O crescimento dos vegetais ocorre de duas formas:
- Crescimento primário:  a partir do meristema apical, desenvolve o corpo primário, no sentido vertical da planta, formando gomos que darão origem a ramos e folhas.
- Crescimento secundário:  ocorre a adição de tecidos vasculares ao corpo primário do vegetal, graças à atividade do câmbio vascular e dos meristemas laterais. Esse crescimento ocorre lateralmente ou na horizontal.

Autora: Marília Araújo
Fonte:http://www.infoescola.com/plantas/caule/ 

TIPOS DE CAULES

 

Os caules, quanto ao seu habitat, podem ser classificados em: 
  

CAULES AÉREOS

HASTE

É o caule típico das ervas e de plantas de hábito herbáceos. É fino, clorofilado e sem lignina.
Pouco ramificado, sendo que nos nós, há folhas.


 Fonte http://biologia2ccauleidfg.blogspot.com.br/


TRONCO

Caule característico das árvores, de um modo geral. Apresenta grande quantidade de lignina, o que lhe confere muita rigidez.


Fonte http://ensinarevt.com/conteudos/textura/index.html


ESTIPE 

Caule das Palmeiras. Sem ramificações, apresenta folhas no ápice.


  
Fonte http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal4.php


COLMO

Colmos são caules não-ramificados que se distinguem dos estipes por apresentarem, em toda a sua extensão, uma divisão nítida em gomos. Os gomos dos colmos podem ser ocos como no bambu, ou cheios como no milho ou na cana-de-açúcar. 


 Fonte http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal4.php

CAULE RASTEJANTE

Cresce sob o solo paralelamente. Pode ser dividido em estolão, quando forma ramos e raízes em vários nós, como  o morango; ou prostrado, quando possui apenas um ponto de emissão das raízes, e o caule desenvolve-se rente ao solo, como a abóbora.

 
Fonte http://www.jardineiro.net/plantas/abobora-cucurbita-spp.html

CAULE VOLÚVEL

Enrola-se em um suporte devido à ação hormonal, ocorrendo assim, o crescimento diferenciado dos lados que estão, ou não, em contato com o apoio.

 
Fonte http://www.feiradeciencias.com.br/sala26/26_feira_06.asp


CAULES SUBTERRÂNEOS


RIZOMA

Rizomas são caules subterrâneos que acumulam substâncias nutritivas. Em alguns rizomas ocorre acúmulo de material nutritivo em certas regiões, formando tubérculos. Os rizomas podem ser distinguidos de raízes pelo fato de apresentarem gemas laterais. O gengibre, usado como tempero na cozinha oriental, é um caule tipo rizoma.


Fonte http://www.jardimdeflores.com.br/JARDINAGEM/A47bulbos_rizomas.htm

TUBÉRCULO

Armazena substâncias nutritivas, geralmente nas pontas dos ramos.



 Fonte http://www.cozinhavapza.com.br/tuberculos-e-os-seus-nutrientes/

BULBO

São estruturas complexas formadas pelo caule e por folhas modificadas. Os bulbos costumam ser classificados em três tipos: tunicado, escamoso e cheio.
O exemplo clássico de bulbo tunicado é a cebola, cuja porção central, chamada prato, é pouco desenvolvida. Da parte superior do prato partem folhas modificadas, muito ricas em substâncias nutritivas: são os catafilos, que formam a cabeça da cebola. Da porção inferior do prato partem as raízes.
O bulbo escamoso difere do tunicado pelo fato dos catafilos se disporem como escamas parcialmente sobrepostas. Esse tipo de bulbo é encontrado no lírio.
No caso do bulbo cheio, as escamas são menos numerosas e revestem o bulbo como se fosse uma casca. Bulbos cheios estão presentes na palma.



Fonte http://www.plantasonya.com.br/tag/bulbos
 
XILOPÓDIO
Presente em espécies vegetais suscetíveis a secas ou queimadas. É muito lignificado, sendo portanto, resistente.


Fonte http://arvoresdesaopaulo.wordpress.com/2011/10/17/trabalho-do-blog-encontra-em-canteiro-de-obras-cerrado-raro-que-sera-preservado-e-transformado-em-museu-vivo-na-usp/

CAULES AQUÁTICOS

Uma de suas características é a presença de uma quantidade significativa de aerênquima. Uma espécie muito comum em lagos e brejos é aguapé.


 Fontehttp://biologia-da-conservacao.blogspot.com.br/2012/06/aguape-bioindicadora-de-poluicao.html 

OS AGUAPÉS-BIOINDICADORES DE POLUIÇÃO
O crescimento urbano tem acarretado muitos problemas ambientais, entre eles, a poluição dos rios. Esta poluição está relacionada aos efluentes urbanos, às atividades agropecuárias e industriais, as quais são despejadas erroneamente no meio ambiente, sem uma prática sustentável. Pela falta de conhecimento humano de seus múltiplos benefícios para a comunidade aquática, os aguapés são considerados, equivocamente, uma praga. Quando a planta se prolifera em rios e lagoas de grande extensão, seu manejo torna-se mais difícil. Em ambientes aquáticos, onde há uma pequena quantidade de animais herbívoros, a planta se reproduz com mais facilidade, ocupando toda a área do rio ou lago, impedindo a proliferação de algas responsáveis pela oxigenação da água.
 O aguapé pode ser um bioindicador de poluição hídrica muito confiável, por apresentar alterações significativas em sua composição química e em sua fisiologia, quando se prolifera em ambientes poluídos; por exemplo, plantas cuja parte aérea encontra-se baixa, com coloração amarelada e com sistema radicular longo (de 70 a 80 cm) são indicativos de um ambiente com baixa ou nenhuma poluição; plantas com parte aérea alta (50 a 70 cm), de coloração esverdeada, com sistema radicular curto e pouco volumoso, indicam a presença de uma poluiçaõ orgânica ambiental muito elevada.
Em Itabuna, localizada no sul da Bahia, a Comissão Técnica do Centro de Pesquisas do Cacau da CEPLAC reconheceu o fundamentos científico de um projeto apresentado pelo engenheiro agrônomo Agamenon Farias, e apoiado pela Empresa Municipal de Água e Saneamento, de revitalização do Rio Cachoeira, bem como o processo de produção de adubo orgânico apartir dos aguapés, conhecidos na região como baronesas. O aguapé passou a ser considerado um bioindicador de poluição, ao mesmo tempo que representa um instrumento para a purificação das águas. Se a sua proliferação atinge altos níveis, a ponto de ser considerado um problema, a solução não está em sua eliminação, mas em seu manejo.
Autoras: Larissa Silva Lima, Thiára S. Paim
Fonte: http://biologia-da-conservação.blogspot.com.br/2012/06/aguape-bioindicadora-de-poluicao.html


 FOLHA

 

A folha forma, com o caule, o sistema caulinar. De modo geral, a folha completa é formada por três partes: o limbo, ou lâmina, que é a superfície  fotossintetizante; o pecíolo, que une o limbo ao caule; e a bainha, a expansão da base do pecíolo.



 Fonte
 http://angiospermbotanic.blogspot.com.br/2010/07/as-folhas-das-angiospermas.html


A folha é composta por diferentes tipos de células que determinam a formação dos diversos tipos de tecidos. Dessa maneira, externamente revestindo a folha existe a epiderme foliar; internamente, o mesófilo, onde está presente o colênquima, que são células ricas em clorofila. Junto ao mesênquima, no centro da estrutura da folha, existem inúmeros feixes de condução de seiva e tecidos de sustentação.
Na parte posterior ou embaixo da folha estão as nervuras, estruturas formadas por tecidos condutores que se encontram agrupados, podendo estar associados a tecidos de sustentação. Essas nervuras são prolongamentos originados dos feixes do caule tendo em sua parte superior a condução da seiva bruta, e na parte inferior, a condução da seiva elaborada.
Nas monocotiledôneas a disposição das nervuras é paralela entre si, enquanto que nas angiospermas o padrão de disposição das nervuras é diferente com ramificações sucessivas, recebendo nome de reticulada. 



Paralelinérvea  


  Peninérvea


FOTOSSÍNTESE

Nas plantas superiores, as folhas são os órgãos fotossintéticos mais importantes, razão pela qual, na maioria das folhas, são encontradas uma grande quantidade de cloroplastos e, consequentemente, de pigmentos fotossintéticos.
Plastos: são organelos das células vegetais que em geral se encontram em número elevado.  Classificam-se em leucoplastos, quando não possuem cor, e cromoplastos quando têm cor. Os cloroplastos são de cor verde. Os plastos desenvolvem-se a partir de proplastidos, formações sem cor que se encontram nas células meristemáticas e nas células imaturas. Também podem ser originados por divisão de outros plastos.
Autora: Professora Cristina Vitória
Fonte:
http://biogilde.wordpress.com/2009/04/20/a-importancia-dos-cloroplastos-na-fotossintese/

 
cloroplastos_11
(Imagem Porto Editora)



Vídeo Fotossíntese



  Fonte http://www.youtube.com/watch?v=-a3IjRaFbdo


FLOR


A flor é o aparelho reprodutor das Gimnospermas e  Angiospermas.
Constituição de uma flor completa:
Pedúnculo: é ramo de caule em cuja extremidade a flor se forma.
Receptáculo: extremidade do pedúnculo onde as peças da flor se fixam.
Sépalas: folhas modificadas, geralmente verdes, cuja função é de proteção. As sépalas fecham botão floral antes que este se abra. Seu conjunto denomina-se cálice
Pétalas: folhas modificadas, geralmente coloridas, cuja função é proteger os órgãos reprodutores e atrair pássaros ou insetos, que irão transportar os grãos de pólem de uma flor a outra. Seu conjunto forma a corola.

O cálice e a corola são os verticilos protetores das flores e o seu conjunto pode ser chamado de perianto (quando as sépalas e as pétalas são diferentes) ou perigônio (quando as sépalas e as pétalas são iguais em cor e tamanho). Neste último caso as sépalas e as pétalas são chamadas de tépalas.




Fonte http://docentes.esa.ipcb.pt/lab.biologia/disciplinas/botanica/morfologia.html


A presença ou ausência do perianto é uma característica das angiospermas, que permite a sua classificação como:
Aclamídeas: não possuem perianto.
Monoclamídeas: apresentam somente cálice ou corola.
Diclamídeas:possuem dois verticilos estéreis, os quais podem se dividir em heteroclamídeas, quando as sépalas e as pétalas são diferentes entre si, ou homoclamídeas, quando o cálice e a corola são iguais entre si.
O número de peças por verticilo floral é uma das principais características usadas na classificação das Angiospermas. Dessa forma, tem-se:

Flores dímeras - aquelas que têm duas peças por verticilo.




Flores trímeras - a flor organizada com base no número três, ou seis.




Flores tetrâmeras - é da flor cujos verticilos se compõem de quatro elementos.




Flores pentâmeras - diz-se da flor organizada com base no número cinco ou múltiplo.



 Fonte
 http://www.universitario.com.br/celo/topicos/subtopicos/botanica/anatomia_vegetal/flor/flor.html




O androceu é o verticilo reprodutor masculino, formado por folhas modificadas denominadas estames, cuja função é a produção dos grãos de pólen e que são constituídos por três partes:
Antera: é a parte superior do estame, que possui a função de produzir os grãos de pólen.
Conectivo: é o local por onde o filete se fixa na antera.
Filete: é a haste que liga o estame ao receptáculo da flor.

O gineceu ou pistilo é o órgão reprodutor feminino das angiospermas, formado por folhas modificadas, denominadas carpelos. Os carpelos, que são folhas modificadas com os bordos fundidos, são constituídos de três partes: 
Estigma: é a parte superior do carpelo, onde cai o grão de pólen.
Estilete: é o tubo que liga o estilete ao ovário, por onde deve crescer o tubo polínico.
Ovário: é a parte basal, dilatada, onde são produzidos os ávulos, que formarão sementes.



 Fonte http://sistematicaplantasvasc.blogspot.com.br/2010_10_01_archive.html

Conforme possuam um ou os dois sexos, as flores podem ser: Monoclinas (hermafroditas) quando possuem os dois sexos, ou Diclinas quando os sexos são encontrados em flores diferentes. 



Fonte:http://www.universitario.com.br/celo/topicos/subtopicos/botanica/anatomia_vegetal/flor/flor.html


Vídeo Polinização- A Importância das Abelhas 



Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=UyFJzfRSbVA 

Se a transferência de pólen de uma flor ocorrer com sucesso, ocorre a fecundação. Ao atingir o estigma, o pólen absorve água e germina, liberando o tubo polínico no interior do estilete até atingir o ovário. No ovário, os gametas masculinos encontram os femininos, ocorrendo a fecundação, resultando na formação do zigoto, que se desenvolve, formando o embrião. Esse processo originará a semente e o fruto.

Fonte
http://www.universitario.com.br/celo/topicos/subtopicos/botanica/anatomia_vegetal/flor/flor.html

 

  FRUTO E SEMENTE 



O fruto e a semente resultam do desenvolvimento do ovário e do óvulo, respectivamente, o que ocorre após a fecundação.
Em algumas espécies, o ovário se transforma em fruto sem que ocorra a fecundação, ou seja, sem a transformação dos óvulos em sementes. Nesse caso, os frutos são chamados partenocárpicos. 
O fruto pode ser dividido em:
Epicarpo: corresponde ao revestimento externo
Mesocarpo: consiste na parte mais desenvolvida do fruto carnoso.
Endocarpo: corresponde a uma camada de revestimento da cavidade central do fruto, a qual pode ser dura e pétrea. 



    
Fonte http://www.alunosonline.com.br/biologia/fruto.html




Os pseudofrutos, erroneamente considerados frutos, por se originarem de várias partes da flor, podem ser classificados em:
Simples: é formado quando uma parte da flor, exceto o ovário, se desenvolve. Por exemplo, na maçã e na pêra, o pseudofruto é formado pelo receptáculo floral.




  Fonte http://www.brasilescola.com/biologia/frutos-pseudofruto.htm
Composto: é formado por vários ovários de uma única flor envoltos por uma polpa. Por exemplo, no morango, a parte suculenta é o receptáculo floral, enquanto os frutos são os pontos presentes na polpa.
 




                          Fonte http://www.brasilescola.com/biologia/frutos-pseudofruto.htm

Infrutescência: é o resultado do desenvolvimento de uma inflorescência, como por exemplo, o abacaxi, a jaca e o figo.



Fonte http://www.brasilescola.com/biologia/frutos-pseudofruto.htm

Com relação à quantidade e disposição dos ovários, os frutos podem ser classificados em:


Frutos simples: são derivados de um único ovário de uma única flor. Apresentam uma variedade muito grande de formas e tipos. Podem ser carnosos e suculentos ou duros e secos.



Os frutos simples carnosos são agrupados em:

Bagas: frutos que possuem o epicarpo fino, e o mesocarpo carnoso é bem desenvolvido e não é diferenciado do epicarpo. Também é comum a presença de muitas sementes. Como exemplo: o tomate e a uva.

Drupas: possuem o epicarpo delgado, o mesocarpo carnoso diferenciado do epicarpo, e juntamente com a semente forma o caroço. Como exemplo, o pêssego, a cereja e ameixas.

Pomos: são frutos especializados, caracterizados pelo desenvolvimento do hipanto, uma estrutura da flor que resulta da união entre as bases de sépalas, pétalas e estames.



Os frutos simples secos podem ser divididos em: 
Deiscentes: o fruto abre-se espontaneamente e libera as sementes. Por exemplo: legume
Indeiscentes: o fruto não se abre para a liberação das sementes. Por exemplo: o aquênio



Frutos Agregados: são formados por vários ovários de uma mesma flor, tendo em comum, o receptáculo floral. Cada parte desse fruto é conhecida como frutículo. Por exemplo, o morango.



Frutos Múltiplos: são originados de ovários desenvolvidos das flores de uma inflorescência, unidas em torno do mesmo receptáculo. Como o abacaxi.



A semente é o óvulo fecundado e desenvolvido que contém o embrião e as substâncias de reserva nutritiva, o endosperma, os quais são protegidos pela casca.
O amido é a substância de reserva mais comum. Além dele, são encontrados também proteínas e polissacarídeos, como a hemicelulose, além de hormônios e enzimas que contribuem para a hidrólise dessas substâncias de reserva.


O embrião é formado por um eixo, sendo que em uma das extremidades, encontra-se a radícula, que dará origem à raiz, e o caulículo, que formará o caule e as primeiras folhas embrionárias.
  




Fonte http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/semente/semente.php

Uma dessas folhas é  denominada cotilédone, consiste na primeira folha do embrião que surge na germinação. Ela possui reserva nutritiva proveniente do endosperma e realiza a função de nutrir o embrião e a plântula em crescimento enquanto a fotossíntese não supre a demanda energética.

O número de cotilédones é uma característica fundamental para a classificação das angiospermas em dicotiledôneas, que possuem dois cotilédones, e monocotiledôneas, que possuem apenas um cotilédone.






                          Fonte http://www.infoescola.com/plantas/cotiledone/

O primeiro órgão que surge da raiz é a raiz primária (radícula), que penetra no solo e fixa a planta ao substrato. Na outra extremidade, surge o caulículo, que formará o caule e as folhas





                Fonte http://aprendernaestufa.blogspot.com.br/2010_01_01_archive.html