OS TECIDOS VEGETAIS
As divisões nas estruturas dos vegetais, possuem apenas caráter didático, pois nenhum tecido, órgão ou processo fisiológico é isolado, mas se constitui parte da totalidade do corpo do vegetal.
O corpo dos vegetais possui tecidos especializados para a fotossíntese e para a condução da seiva retirada do ambiente. Nos vegetais terrestres há tecidos especializados para evitar a perda de água e para sustentar o corpo do vegetal contra a gravidade.
Autora: Mayara Lopes Cardoso
Fontehttp://www.infoescola.com/histologia/tecidos-vegetais/
Em uma planta podem ser encontrados quatro tipos de tecidos básicos:
O corpo dos vegetais possui tecidos especializados para a fotossíntese e para a condução da seiva retirada do ambiente. Nos vegetais terrestres há tecidos especializados para evitar a perda de água e para sustentar o corpo do vegetal contra a gravidade.
Autora: Mayara Lopes Cardoso
Fontehttp://www.infoescola.com/histologia/tecidos-vegetais/
Em uma planta podem ser encontrados quatro tipos de tecidos básicos:
MERISTEMAS
Os meristemas são tecidos que originam todos os outros tecidos dos vegetais e podem ser encontrados no embrião, presentes no interior da semente, e nas partes responsáveis pelo crescimento do vegetal.
Esses tecidos são formados por células de estrutura simples, não
diferenciadas, que conservam as características embrionárias.
O tecido que constitui o embrião da planta e que é responsável por seu
desenvolvimento, chama-se Meristema Primário, encontrado também nas
gemas ou brotos. Durante o desenvolvimento do embrião, a maior parte
desse meristema transforma-se em outros tipos de tecido, e uma parte
menor fica restrita às extremidades da raiz e do caule, garantindo,
assim, que o vegetal cresça
no sentido do comprimento. O meristema dessa
região apresenta três camadas que originam a epiderme, a casca e a
medula da planta. Enquanto a planta cresce em comprimento, ela possui estrutura primária.
Nas plantas lenhosas, como árvores e arbustos, é encontrado no interior do caule e da raiz outro meristema, o meristema secundário, que é responsável pelo crescimento da planta em espessura, ou seja, o crescimento transversal. Esse tipo de crescimento começa a ocorrer cerca de um ou dois anos após a germinação. O meristema secundário é encontrado na casca ou córtex e no câmbio, que corresponde ao cilindro central dos caules e raízes.
Nas plantas lenhosas, como árvores e arbustos, é encontrado no interior do caule e da raiz outro meristema, o meristema secundário, que é responsável pelo crescimento da planta em espessura, ou seja, o crescimento transversal. Esse tipo de crescimento começa a ocorrer cerca de um ou dois anos após a germinação. O meristema secundário é encontrado na casca ou córtex e no câmbio, que corresponde ao cilindro central dos caules e raízes.
Autora: Mayara Lopes Cardoso
Fontehttp://www.infoescola.com/histologia/tecidos-vegetais/
Imagem Meristema
Fonte http://www.udg.co.cu/cmap/botanica/Procambium.htm
TECIDOS FUNDAMENTAIS
PARÊNQUIMA
É o tecido mais básico de célula vegetal. Apresenta parede celular delgada, vacúolos e protoplasma vivo. O parênquima é encontrado em diversas partes do vegetal, e está ligado à diversas atividades vegetativas da planta, como fotossíntese, respiração, secreção e armazenamento de diversas substâncias, além de preencher todos os espaços entre os outros tecidos. É dividido em:
Parênquima Clorofiliano, o qual possui células ricas em cloroplastos. É o tecido responsável pela síntese de matéria orgânica do vegetal, e suas células realizam a fotossíntese.
Autora: Mayara Lopes Cardoso
Fontehttp://www.infoescola.com/histologia/tecidos-vegetais/
Imagem Parênquima clorofiliano
Fonte http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/atlas/Parenq.ilust.htm
Parênquima de Reserva, formado por células de armazenamento de vários
tipos de substâncias. É encontrado nas raízes, no caule, nas folhas, sementes e frutos.
Autora: Mayara Lopes Cardoso
Fonte http://www.infoescola.com/histologia/tecidos-vegetais/
Imagem Parênquima de reserva
Fonte http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/histologia-vegetal/histologia-vegetal-6.php
Parênquima de Preenchimento, que preenche certas
regiões do caule e da raiz; parênquimas aquíferos, que armazenam água;
parênquimas amilíferos, que armazenam amido e parênquimas aeríferos, que
armazenam ar.
Autora: Mayara Lopes Cardoso
Fontehttp://www.infoescola.com/histologia/tecidos-vegetais/
COLÊNQUIMA
Na periferia dos caules e das folhas, logo abaixo da epiderme, há um
tecido formado por um agrupamento compacto de células com espessamentos
de celulose na parede celular. Esse tecido de sustentação, o colênquima,
é resistente e dotado de grande flexibilidade, permitindo o crescimento
da planta. É encontrado em plantas jovens e em plantas herbáceas, de
estrutura delicada. Formado por células vivas.
Autora: Mayara Lopes Cardoso
Fonte http://www.infoescola.com/histologia/tecidos-vegetais/
Imagem Colênquima
Fonte http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/atlas/Colenq.fig3.htm
ESCLERÊNQUIMA
É um tecido mais
duro, formado por células com paredes espessas,
constituídas de celulose e de uma substância rígida e impermeável, a
lignina. O esclerênquima forma o cerne, ou seja, a parte mais central e dura dos
troncos, a madeira. É formado por células mortas, pois a lignina impede a troca de gases e a absorção de alimentos.
Autora: Mayara Lopes Cardoso
Fontehttp://www.infoescola.com/histologia/tecidos-vegetais/
Imagem Esclerênquima
Fonte http://www.visgraf.impa.br/Courses/ip00/proj/texta/meto1.html
TECIDOS DE REVESTIMENTO
EPIDERME
É a camada de células mais externa do corpo dos vegetais, durante o crescimento primário e tem como função isolar o corpo do vegetal do meio ambiente. Suas células possuem um grande vacúolo central, o qual ocupa quase todo o interior da célula. As células são perfeitamente justapostas, sem espaço entre elas. A epiderme é formada por uma única camada de células, mas em certas espécies, pode conter várias camadas.
Imagem Epiderme
Fonte http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal18.php
Em muitos casos há anexos epidérmicos, com funções específicas. Os principais anexos epidérmicos são:
Cutícula: é uma película formada por uma substância chamada cutina, que diminui a permeabilidade da parede celular, contribuindo para a diminuição da transpiração.
Pelos: auxiliam na diminuição da transpiração, formando uma trama na qual a umidade fica retida. Podem ter substâncias urticantes.
Acúleos: os pelos podem ganhar espessura ou resistência, transformando-se em acúleos, os quais atuam na proteção da planta contra a herbivoria.
Súber: é um tecido morto, formado por várias camadas de células espessas devido à suberificação. A suberina é uma substância impermeabilizante que impede que a célula troque substâncias com o corpo do vegetal, provocando sua morte.
Autora: Professora Dra. Neuza Maria de Castro
Fonte http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/exercicios-html/Epiderme.htm
Autores: Bruno Rafael, Nathalia Tomaz, Raoni Sanfilicce
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=nyirIoZhrik
Autora: Marilia Araujo
Fonte: http://www.infoescola.com/histologia/xilema/
Fonte: http://www.infoescola.com/histologia/xilema/
Os elementos de tubos crivados - células vivas, anucleadas e alongadas - são os constituintes fundamentais deste tecido. Suas paredes possuem vários poros (crivos). Cada um destes é atravessado por um plasmodesma: uma ponte citoplasmática que se comunica com o citoplasma e células vizinhas.
Os tubos crivados sobrevivem por meio da troca de substâncias com as células companheiras. Além desses dois, fibras de esclerênquima e células do parênquima são encontradas no floema, auxiliando na sustentação e no armazenamento de substâncias.
Autora: Mariana Araguaia
Fontehttp://www.mundoeducacao.com.br/biologia/tecidos-condutores-xilema-floema.htm
Fonte http://professores.unisanta.br/maramagenta/Imagens/ANATOMIA/floema1.htm
Autora: Professora Dra. Neuza Maria de Castro
Fonte http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/exercicios-html/Epiderme.htm
ESTÔMATOS
A continuidade das células epidérmicas é interrompida apenas
pela abertura dos estômatos. O termo estômato é utilizado para indicar uma abertura, o ostíolo, que possui a capacidade de mudar de formato, abrindo-se ou fechando-se, devido às propriedades das células-guarda. As paredes dessas células apresentam espessamento desigual:
as paredes voltadas para o ostíolo são mais espessas e as paredes
opostas são mais finas. A parede mais fina é mais elástica, sendo portanto, mais influenciada pela pressão de turgescência da célula. O resultado dessa resposta diferenciada à pressão de turgescência é que faz o estômato abrir ou fechar. Quando a pressão é elevada, os estômatos abrem, e quando diminui, eles fecham.
A principal função dos estômatos é realizar as trocas gasosas entre o vegetal e o ambiente, necessárias para a realização dos processos de fotossíntese e respiração.
O tipo, número e a posição dos estômatos variam muito. Quanto à sua posição na epiderme, os estômatos
podem se
situar acima, abaixo ou no mesmo nível das demais células
epidérmicas, em criptas estomáticas ou mesmo em
protuberâncias. A
sua freqüência também é variável, mas,
são mais numerosos nas folhas. No entanto, este número também varia
nas diferentes faces de uma mesma folha, bem como, em diferentes
folhas de uma mesma planta ou nas diferentes regiões de uma mesma
folha.
Autora: Professora Dra. Neuza Maria de Castro
Fonte http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/exercicios-html/Epiderme.htm
Autora: Professora Dra. Neuza Maria de Castro
Fonte http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/exercicios-html/Epiderme.htm
Vídeo Estômatos
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=nyirIoZhrik
TECIDOS VASCULARES
Todos os vegetais superiores possuem um sistema condutor, formado por tecidos vasculares, que percorre todo o corpo do vegetal, formando um sistema contínuo e complexo de vasos.
A função do sistema condutor está relacionada ao transporte de água, de substâncias inorgânicas e orgânicas para os locais da planta em que são necessários.
Os tecidos vasculares são formados pelo Xilema e pelo Floema.
XILEMA
O xilema é um tecido responsável por conduzir água e
nutrientes inorgânicos em plantas vascularizadas. Este tecido está
expandido ao longo de todo o corpo vegetal, constituindo um sistema
contínuo que armazena algumas substâncias e confere sustentação ao
vegetal. Considerando o corpo primário, resultante do crescimento
primário da planta, pode-se dizer que o xilema nasce a partir do
procâmbio, porém levando-se em conta o corpo secundário temos que este
tecido condutor se originará a partir do câmbio vascular.
O transporte da seiva bruta, constituída por água e sais minerais,
conduzida pelo xilema, é realizado a partir da capacidade de absorção
pelas raízes e distribuição para todo o restante da planta com destino
essencial às folhas. Sua composição básica reúne elementos de vasos,
elementos traqueais, traqueides, fibras e células parenquimáticas.Autora: Marilia Araujo
Fonte: http://www.infoescola.com/histologia/xilema/
Imagem Xilema
Fonte: http://www.infoescola.com/histologia/xilema/
FLOEMA
O floema é o principal tecido condutor de substâncias orgânicas, conhecidas como seiva elaborada, das plantas vasculares. É geralmente encontrado junto com o xilema.
Os elementos de tubos crivados - células vivas, anucleadas e alongadas - são os constituintes fundamentais deste tecido. Suas paredes possuem vários poros (crivos). Cada um destes é atravessado por um plasmodesma: uma ponte citoplasmática que se comunica com o citoplasma e células vizinhas.
Os tubos crivados sobrevivem por meio da troca de substâncias com as células companheiras. Além desses dois, fibras de esclerênquima e células do parênquima são encontradas no floema, auxiliando na sustentação e no armazenamento de substâncias.
Autora: Mariana Araguaia
Fontehttp://www.mundoeducacao.com.br/biologia/tecidos-condutores-xilema-floema.htm
Imagem Floema
Fonte http://professores.unisanta.br/maramagenta/Imagens/ANATOMIA/floema1.htm
CULTIVO DE TECIDOS VEGETAIS
Toda atividade que envolva a aplicação de conhecimentos da fisiologia, bioquímica e genética, é considerada como técnica biotecnológica. As biotecnologias estão associadas ao emprego das técnicas modernas de biologia molecular e celular.
Dentre as aplicações dessas técnicas, destacam-se às relacionadas com a transferência de genes de organismos diferentes para a incorporação de determinadas características, como por exemplo, a resistência à pragas e patógenos. Outras aplicações visam o aumento da eficiência fotossintética ou a produção de metabólitos e constituintes importantes do ponto de vista nutricional e farmacêutico. Essas técnicas, quando associadas a procedimentos de cultura de tecidos, permitem a propagação rápida e massal de genótipos superiores estáveis e isentos de doenças.
O cultivo de tecidos consiste no crescimento e na multiplicação de células, tecidos, órgãos ou parte de órgãos de uma planta sobre um meio nutritivo e em condições assépticas.
O cultivo in vitro baseia-se principalmente no aproveitamento da totipotência das células vegetais, ou seja, na capacidade da célula de produzir órgãos como brotos e/ou raízes, embriões somáticos, que regeneram um vegetal completo num meio de cultivo favorável.
Os cultivos de tecido podem ser feitos de qualquer parte do vegetal: das gemas, raízes, folhas, protoplastos, sementes, embriões zigóticos, anteras e pólen etc. A escolha de um ou de outro explante dependerá dos objetivos desejados, da disponibilidade do material vegetal e da capacidade de resposta do mesmo.
Toda técnica de cultivo in vitro tem como objetivo inicial dirigir o crescimento e o desenvolvimento do explante manipulado em seu redor. Este controle se exerce mediante a adição ao meio de cultivo de substâncias de diversas naturezas, tais como: reguladores de crescimento, concentração de determinados nutrientes e condição de iluminação e temperatura.
Alguns fatores influenciam no êxito do cultivo de culturas de tecidos, como a origem e o tipo do material vegetal – considerado o fator mais importante, a composição do meio de cultivo, a assepsia do laboratório, o treinamento do operador, e as condições de incubação.
Os cultivos de tecido podem ser feitos de qualquer parte do vegetal: das gemas, raízes, folhas, protoplastos, sementes, embriões zigóticos, anteras e pólen etc. A escolha de um ou de outro explante dependerá dos objetivos desejados, da disponibilidade do material vegetal e da capacidade de resposta do mesmo.
Toda técnica de cultivo in vitro tem como objetivo inicial dirigir o crescimento e o desenvolvimento do explante manipulado em seu redor. Este controle se exerce mediante a adição ao meio de cultivo de substâncias de diversas naturezas, tais como: reguladores de crescimento, concentração de determinados nutrientes e condição de iluminação e temperatura.
Alguns fatores influenciam no êxito do cultivo de culturas de tecidos, como a origem e o tipo do material vegetal – considerado o fator mais importante, a composição do meio de cultivo, a assepsia do laboratório, o treinamento do operador, e as condições de incubação.
São muitas as aplicações das técnicas de cultivo de tecidos, começando pela clonagem, seguida pela cultura de células, tecidos e órgãos para fins práticos, produção de metabólitos secundários em biorreatores, geração de variantes somaclonais, microenxertia, etc.
Um dos suportes básicos da engenharia genética depende, em grande extensão, de estratégias e técnicas utilizadas na biologia celular.
Entre as muitas técnicas de cultivo de tecidos vegetais utilizadas para acelerar os programas de melhoramento genético de plantas, destacam-se: a conservação e a avaliação de germoplasma, a multiplicação de genótipo, a variabilidade genética, a introgressão genética, a hibridação somática a partir da fusão de protoplastos, a obtenção de plantas haplóides a partir da cultura de anteras, a obtenção de plantas livres de vírus, e a micropropagação.
A aclimatização também é um dos processos indispensáveis para a obtenção de uma planta propagada por meio de biotecnologia. Trata-se de um conjunto de técnicas que visam adaptar as plantas a um meio ambiente muito diferente daquele onde ele foi formada, delimitado por um tipo especial de recipiente. Várias pesquisas têm sido realizadas no sentido de amenizar o impacto sofrido pela planta no momento da transferência do laboratório para o solo.
Autora: Julita Maria Frota Chagas Carvalho
Autora: Julita Maria Frota Chagas Carvalho
Fonte http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/276481/1/DOC157.pdf
Um enorme avanço tem sido obtido na agricultura pelo melhoramento genético de plantas, com o emprego da biologia vegetal. No entanto, essas técnicas também despertam preocupações. Um dos principais riscos ambientais associados às plantas produzidas pela engenharia genética é a transferência involuntária de transgenes às espécies silvestres, com efeitos ecológicos imprevisíveis.
Torna-se necessário
salientar que nada tem risco zero. Portanto, deve-se trabalhar sempre com risco mínimo e os
produtos devem ser muito bem testados e analisados antes de sua liberação para
consumo humano ou animal. No caso de produtos transgênicos, cada um deve ser
analisado especificamente. Diante da demonstração de incertezas científicas acerca dos possíveis danos que a disseminação dessas variedades genéticas possam causar na natureza, é preciso invocar o princípio da precaução e da cautela. O fundamental, portanto, é o conhecimento do assunto.
Autor: Miguel A. AltieriFonte: http://pt.scribd.com/doc/20394806/Altieri-Biotecnologia-Mitos-e-Riscos-Ambient-a-Is
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