No mundo vegetal se encontra a única fonte primária de alimentação para a humanidade. Se os vegetais não existissem sobre a Terra, a sobrevivência de todas as espécies animais seriaimpossível. É por ação das plantas que se realiza a síntese de substâncias orgânicas a partir de compostos inorgânicos.A
fotossíntese é o processo no qual, a glicose produzida,
substância muito energética, torna-se disponível para outros seres vivos. Mesmo
os animais carnívoros dependem da fotossíntese, pois comem outros animais que
alimentam-se de vegetais. O oxigênio, liberado para a atmosfera, garante a respiração aeróbica dos
próprios vegetais e animais.
Um das mais importantes aplicações da pesquisa botânica ocorre na área da saúde. Uma elevada porcentagem
de matérias-primas utilizadas pela indústria farmacêutica se compõe de espécies
vegetais de todo tipo, embora os princípios ativos que constituem os
medicamentos sejam, às vezes, produto de processos químicos. Alcalóides,
antibióticos, óleos essenciais, vitaminas e uma série de outras
substâncias de fundamental interesse terapêutico têm como origem uma grande variedade de espécies
vegetais. A manutenção das comunidades
vegetais promove simultaneamente a conservação da fauna, a qual depende
diretamente dos habitats. No entanto, a expansão agrícola pastoreia e urbana,
além das inundações por barragens, extrações de madeira, de plantas medicinais,
ornamentais e alimentícias, têm ocasionado o desaparecimento de diversas
espécies, causando um grande desequilíbrio no ecossistema. Portanto, a pesquisa e o
conhecimento detalhado da organização e do crescimento dos vegetais são do
maior interesse para o ser humano.
A Biologia Vegetal é o ramo da Biologia que estuda os integrantes do
Reino Vegetal. Atualmente, envolve o estudo dos representantes de quatro
grandes grupos: Briophytas, Pteridophytas, Pinophytas e Magnoliophytas.
A Biologia Vegetal subdivide-se em ramos, dentre os quais, a
Anatomia Vegetal, Fisiologia Vegetal, Sistemática Vegetal, Taxonomia
Vegetal, Ecologia Vegetal, entre outros.
A Anatomia Vegetal é o ramo da Biologia Vegetal que
estuda a morfologia interna e externa dos vegetais, preocupando-se com a
formação e organização das células, tecidos, órgãos e um indivíduo
vegetal.
A célula vegetal é a unidade estrutural e funcional
de uma planta, capaz de atuar de maneira autônoma. Apresenta algumas
características que são peculiares a ela, principalmente as referentes à
parede celular que envolve o protoplasma (conteúdo celular).
É uma das principais características da célula vegetal que a difere das
células animais. É composta por um polissacarídeo, ou seja, uma longa
cadeia formada por moléculas lineares de glicose, conhecida como
celulose.
A celulose está associada a outras substâncias, como: hemiceluloses,
compostos pécticos (polissacarídeos que têm a função de reter água ao
seu redor, a fim de que o meio fique mais viscoso), lignina (confere
maior resistência à parede), suberina e cutina (lípideos que evitam a
perda de água da parede celular). A celulose é formada por
microfibrilas, reunidas em feixes maiores, as fibrilas. As
microfibrilas são sintetizadas por enzimas encontradas na membrana
celular. A principal função dessa estrutura é conferir resistência e
proteção
à célula, impedindo a lise osmótica quando em meio hipotônico.
Autor Universidade Santa Cecília
Fonte http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/biologia_vegetal/celula_vegetal/celula_vegetal
MEMBRANA CELULAR
É formada por uma bicamada de fosfolipídios com proteínas imersas, que
se movimentam constantemente. A membrana celular media o transporte de
substâncias entre o meio intra e extracelular, coordena a síntese de
fibras de celulose que formam a parede celular, e recebem e transmitem
sinais hormonais e ambientais que atuam no crescimento e diferenciação
celular.
Autor Universidade Santa Cecília
Fonte http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/biologia_vegetal/celula_vegetal/celula_vegetal
É o líquido conhecido como citossol, no qual as diversas organelas da
célula estão imersas. No citossol, observa-se o movimento citoplasmático
(ciclose), o qual sofre a influência da luz e da temperatura, e
facilita a troca de substâncias dentro e entre as células.
- Controla a síntese de proteínas, e dessa forma, as atividades que são realizadas pela célula.
- Armazena as informações genéticas dos indivíduos.
É revestido pelo envoltório nuclear que mantém os cromossomos juntos.
Cada espécie possui um número característico de cromossomos nas células
somáticas. Entre os vegetais esse número cromossômico varia muito.
Fonte http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia2/nucleo9.php
Os plastos ou plastídios também são organelas características das células vegetais. Desenvolvem-se a partir de proplastídios,
que são organelas pequenas presentes nas células imaturas dos
meristemas vegetais e que desenvolvem-se de acordo com as necessidades da
célula,
São formados
por um envoltório, um sistema de membranas internas chamadas tilacoides, contendo uma matriz ou estroma. São divididos em três grandes grupos:
CLOROPLASTOS
Contêm clorofila e dão cor verde ao vegetal. Estão associados à
realização da fotossíntese, sendo mais diferenciados nas folhas. Seu
sistema de tilacoides é formado por pilhas de membranas em forma de
discos, denominadas grana. É nesse sistema que se encontra a
clorofila. Na matriz ocorre a fixação de gás carbônico para a produção
de carboidratos, além de aminoácidos, ácidos graxos e ácidos orgânicos.
Essas estruturas possuem carga genética própria, assim como as mitocôndrias.
CROMOPLASTOS
Possuem pigmentos carotenoides, geralmente amarelados, alaranjados ou
avermelhados. São encontrados em estruturas coloridas, como flores,
frutos, folhas e raízes. Surgem a partir de cloroplastos.
LEUCOPLASTOS
Não possuem pigmentos, podem armazenar várias substâncias, como o amido,
que é armazenado no amiloplasto (um tipo especial de leucoplasto), e as
proteínas, armazenadas nos proteinoplastos.
Autor Universidade Santa Cecília
Fonte http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/biologia_vegetal/celula_vegetal/celula_vegetal
Também é uma característica peculiar da célula vegetal. É delimitado por
uma membrana denominada tonoplasto. Contém o suco celular, formado por
água, açúcares, proteínas, e ainda, compostos fenólicos, pigmentos como
betalaínas, antocianinas, cristais de oxalato de cálcio (drusas,
estiloides, cristais prismáticos, entre outros). Em certas células pode
existir apenas um vacúolo, originado a partir da união de pequenos
vacúolos de uma célula meristemática (célula embrionária); em células
parenquimáticas, o vacúolo ocupa até 90% do volume celular.
As funções do vacúolo: além de acumular água, armazenam outras
substâncias, como proteínas, íons, açúcares, ácidos orgânicos e
metabólitos. Como exemplo, os microvacúolos do endosperma da semente de
mamona, que contêm grãos de aleurona. Também realizam um processo
lisossômico, por meio de enzimas digestivas, existentes nos vacúolos
centrais, cujo tonoplasto sofre invaginações para englobar material
citoplasmático. Dessa forma, mantém a rigidez do tecido por meio da
pressão interna da célula, e desse processo de digestão e reciclagem de
substâncias e organelas, cujo conteúdo é liberado para o citoplasma.
Autor Universidade Santa Cecília
Fonte http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/biologia_vegetal/celula_vegetal/celula_vegetal
São organelas constituídas de duas membranas lipoproteicas, sendo uma
externa, permeável, lisa, e uma interna, a qual possui inúmeras pregas,
as cristas mitocondriais, que se projetam para o interior da organela.
A cavidade interna da mitocôndria é preenchida pela matriz mitocondrial,
onde estão presentes enzimas, além de DNA e RNA e ribossomos
necessários à produção de proteínas. As mitocôndrias são o centro
respiratório da célula, onde ocorre a liberação de energia contida em
moléculas de ATP (adenosina trifosfato).
A quantidade de mitocôndrias é proporcional à demanda energética da
célula, ou seja, quanto maior a demanda, maior também a quantidade de
mitocôndrias.
As mitocôndrias, assim como os cloroplastos, possuem carga genética
própria, e a explicação mais aceita e baseada na Teoria da
Endossimbiose.
De acordo com a Teoria da Endossimbiose, as mitocôndrias derivaram de
células procarióticas aeróbias (bactérias), englobadas por células
eucarióticas há milhões de anos. Tais bactérias desenvolveram uma
relação de simbiose com as células eucarióticas, que possuíam uma fonte
mais eficiente de energia. A bactéria, por sua vez, conseguia proteção e
nutrientes da célula hospedeira. Essa associação teria perdurado por um
tempo, e as bactérias teriam originado as mitocôndrias. Os
cloroplastos, são descendentes de cianobactérias (procariontes
autótrofos), em um processo muito semelhante ao da origem das mitocôndrias.
Autor Krukemberghe Fonseca
Fonte http://www.brasilescola.com/biologia/mitocondrias.htm
Teoria da Endossimbiose
Imagem Teoria da Endossimbiose fonte http://prokariotae.tripod.com/teoriaendossimbiotica.htm
RIBOSSOMOS
São estruturas constituídas de RNA e proteínas. Podem estar livres no
hialoplasma ou ligados ao Retículo Endoplasmático. Quando participam da
síntese celular, permanecem
agrupados ao filamento de RNA mensageiro, formando os polissomos.
Autor Universidade Santa Cecília
Fonte http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/biologia_vegetal/celula_vegetal/celula_vegetal
Video Ribossomos
Video Ribossomos Autoras: Aline Armond, Larissa Lopes, Laura Vasconselos, Tais Zanon
fonte http://www.youtube.com/watch?v=Z5fMb6LXroM
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO
É constituído de um sistema de duas membranas lipoproteicas, formadas a
partir da invaginação da membrana celular, cuja forma e quantidade
variam com o tipo de célula. O Retículo Endoplasmático Liso facilita as
reações enzimáticas, já que as enzimas se aderem à sua membrana,
sintetiza lipídeos, triglicerídeos, fofolipídeos e esteróides, regula a
pressão osmótica, atua no transporte de substâncias pela comunicação com
a membrana nuclear e com a membrana celular. O Retículo Endoplasmático
Rugoso realiza as funções do Retículo Endoplasmático Liso e sintetiza
proteínas, devido à presença de numerosos ribossomos em sua superfície
externa.
O Retículo Endoplasmático Liso e o Retículo Endoplasmático Rugoso formam
uma extensa rede em seu interior, realizando conexões através de um
sistema de canalização.
Fonte http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia/cito17.php
Retículo Endoplasmático Liso e Rugoso
Imagem Retículo Endoplasmático Liso e Rugoso fonte
http://professores.unisanta.br/maramagenta/Imagens/ANATOMIA/Reticulo%20-%20extr%20euita.bmp
APARATO GOLGIENSE
Constituído de pilhas de sacos membranosos achatados que são envolvidos
na síntese e secreção de polissacarídeos não celulósicos da parede
celular. Processa e secreta glicoproteinas, além de armazenar e
distribuir substâncias através de pequenas vesículas.
Autor Universidade Santa Cecília
Fonte http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/biologia/biologia_vegetal/celula_vegetal/celula_vegetal
As divisões nas estruturas dos vegetais, possuem apenas caráter didático, pois nenhum tecido, órgão ou processo fisiológico é isolado, mas se constitui parte da totalidade do corpo do vegetal. O corpo dos vegetais possui tecidos especializados
para a fotossíntese e para a condução da seiva retirada do ambiente. Nos vegetais terrestres há tecidos especializados para evitar a perda de água e
para sustentar o corpo do vegetal contra a gravidade. Autora: Mayara Lopes Cardoso Fontehttp://www.infoescola.com/histologia/tecidos-vegetais/ Em uma planta podem ser encontrados quatro tipos de tecidos básicos:
MERISTEMAS
Os meristemas são tecidos que originam todos os outros tecidos dos vegetais e podem ser encontrados no embrião, presentes no interior da semente, e nas partes responsáveis pelo crescimento do vegetal.
Esses tecidos são formados por células de estrutura simples, não
diferenciadas, que conservam as características embrionárias.
O tecido que constitui o embrião da planta e que é responsável por seu
desenvolvimento, chama-se Meristema Primário, encontrado também nas
gemas ou brotos. Durante o desenvolvimento do embrião, a maior parte
desse meristema transforma-se em outros tipos de tecido, e uma parte
menor fica restrita às extremidades da raiz e do caule, garantindo,
assim, que o vegetal cresça
no sentido do comprimento. O meristema dessa
região apresenta três camadas que originam a epiderme, a casca e a
medula da planta. Enquanto a planta cresce em comprimento, ela possui estrutura primária.
Nas plantas lenhosas, como árvores e arbustos, é encontrado no interior do
caule e da raiz outro meristema, o meristema secundário, que é
responsável pelo crescimento da planta em espessura, ou seja, o crescimento
transversal. Esse tipo de crescimento começa a ocorrer cerca de um ou
dois anos após a germinação. O meristema secundário é encontrado na
casca ou córtex e no câmbio, que corresponde ao cilindro central dos caules e raízes.
É o tecido mais básico de célula vegetal. Apresenta parede celular delgada, vacúolos e protoplasma vivo. O parênquima é encontrado em diversas partes do vegetal, e está ligado à diversas atividades vegetativas da planta, como fotossíntese, respiração, secreção e armazenamento de diversas substâncias, além de preencher todos os espaços entre os outros tecidos. É dividido em:
Parênquima Clorofiliano, o qual possui células ricas em cloroplastos. É o tecido responsável pela síntese de matéria orgânica do vegetal, e suas células realizam a fotossíntese.
Parênquima de Reserva, formado por células de armazenamento de vários
tipos de substâncias. É encontrado nas raízes, no caule, nas folhas, sementes e frutos.
Parênquima de Preenchimento, que preenche certas
regiões do caule e da raiz; parênquimas aquíferos, que armazenam água;
parênquimas amilíferos, que armazenam amido e parênquimas aeríferos, que
armazenam ar.
Na periferia dos caules e das folhas, logo abaixo da epiderme, há um
tecido formado por um agrupamento compacto de células com espessamentos
de celulose na parede celular. Esse tecido de sustentação, o colênquima,
é resistente e dotado de grande flexibilidade, permitindo o crescimento
da planta. É encontrado em plantas jovens e em plantas herbáceas, de
estrutura delicada. Formado por células vivas.
É um tecido mais
duro, formado por células com paredes espessas,
constituídas de celulose e de uma substância rígida e impermeável, a
lignina. O esclerênquima forma o cerne, ou seja, a parte mais central e dura dos
troncos, a madeira. É formado por células mortas, pois a lignina impede a troca de gases e a absorção de alimentos.
É a camada de células mais externa do corpo dos vegetais, durante o crescimento primário e tem como função isolar o corpo do vegetal do meio ambiente. Suas células possuem um grande vacúolo central, o qual ocupa quase todo o interior da célula. As células são perfeitamente justapostas, sem espaço entre elas. A epiderme é formada por uma única camada de células, mas em certas espécies, pode conter várias camadas.
Em muitos casos há anexos epidérmicos, com funções específicas. Os principais anexos epidérmicos são:
Cutícula: é uma película formada por uma substância chamada cutina, que diminui a permeabilidade da parede celular, contribuindo para a diminuição da transpiração.
Pelos: auxiliam na diminuição da transpiração, formando uma trama na qual a umidade fica retida. Podem ter substâncias urticantes.
Acúleos: os pelos podem ganhar espessura ou resistência, transformando-se em acúleos, os quais atuam na proteção da planta contra a herbivoria.
Súber: é um tecido morto, formado por várias camadas de células espessas devido à suberificação. A suberina é uma substância impermeabilizante que impede que a célula troque substâncias com o corpo do vegetal, provocando sua morte. Autora: Professora Dra. Neuza Maria de Castro Fonte http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/exercicios-html/Epiderme.htm
ESTÔMATOS
A continuidade das células epidérmicas é interrompida apenas
pela abertura dos estômatos. O termo estômato é utilizado para indicar uma abertura, o ostíolo, que possui a capacidade de mudar de formato, abrindo-se ou fechando-se, devido às propriedades das células-guarda. As paredes dessas células apresentam espessamento desigual:
as paredes voltadas para o ostíolo são mais espessas e as paredes
opostas são mais finas. A parede mais fina é mais elástica, sendo portanto, mais influenciada pela pressão de turgescência da célula. O resultado dessa resposta diferenciada à pressão de turgescência é que faz o estômato abrir ou fechar. Quando a pressão é elevada, os estômatos abrem, e quando diminui, eles fecham.
A principal função dos estômatos é realizar as trocas gasosas entre o vegetal e o ambiente, necessárias para a realização dos processos de fotossíntese e respiração.
O tipo, número e a posição dos estômatos variam muito. Quanto à sua posição na epiderme, os estômatos
podem se
situar acima, abaixo ou no mesmo nível das demais células
epidérmicas, em criptas estomáticas ou mesmo em
protuberâncias. A
sua freqüência também é variável, mas,
são mais numerosos nas folhas. No entanto, este número também varia
nas diferentes faces de uma mesma folha, bem como, em diferentes
folhas de uma mesma planta ou nas diferentes regiões de uma mesma
folha. Autora: Professora Dra. Neuza Maria de Castro Fonte http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/exercicios-html/Epiderme.htm
Vídeo Estômatos
Autores: Bruno Rafael, Nathalia Tomaz, Raoni Sanfilicce Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=nyirIoZhrik
TECIDOS VASCULARES
Todos os vegetais superiores possuem um sistema condutor, formado por tecidos vasculares, que percorre todo o corpo do vegetal, formando um sistema contínuo e complexo de vasos.
A função do sistema condutor está relacionada ao transporte de água, de substâncias inorgânicas e orgânicas para os locais da planta em que são necessários.
Os tecidos vasculares são formados pelo Xilema e pelo Floema.
XILEMA
O xilema é um tecido responsável por conduzir água e
nutrientes inorgânicos em plantas vascularizadas. Este tecido está
expandido ao longo de todo o corpo vegetal, constituindo um sistema
contínuo que armazena algumas substâncias e confere sustentação ao
vegetal. Considerando o corpo primário, resultante do crescimento
primário da planta, pode-se dizer que o xilema nasce a partir do
procâmbio, porém levando-se em conta o corpo secundário temos que este
tecido condutor se originará a partir do câmbio vascular.
O transporte da seiva bruta, constituída por água e sais minerais,
conduzida pelo xilema, é realizado a partir da capacidade de absorção
pelas raízes e distribuição para todo o restante da planta com destino
essencial às folhas. Sua composição básica reúne elementos de vasos,
elementos traqueais, traqueides, fibras e células parenquimáticas. Autora: Marilia Araujo Fonte: http://www.infoescola.com/histologia/xilema/
O floema é o principal tecido condutor de substâncias orgânicas, conhecidas como seiva elaborada, das plantas vasculares. É geralmente encontrado junto com o xilema.
Os elementos de tubos crivados - células vivas,
anucleadas e alongadas - são os constituintes fundamentais deste tecido.
Suas paredes possuem vários poros (crivos). Cada um destes é
atravessado por um plasmodesma: uma ponte citoplasmática que se comunica
com o citoplasma e células vizinhas.
Os tubos crivados sobrevivem por meio da troca de substâncias com as células companheiras. Além desses dois, fibras deesclerênquima e células do parênquima são encontradas no floema, auxiliando na sustentação e no armazenamento de substâncias.
Autora: Mariana Araguaia Fontehttp://www.mundoeducacao.com.br/biologia/tecidos-condutores-xilema-floema.htm
Toda atividade que envolva a aplicação de conhecimentos da fisiologia, bioquímica e genética, é considerada como técnica biotecnológica. As biotecnologias estão associadas ao emprego das técnicas modernas de biologia molecular e celular.
Dentre as aplicações dessas técnicas, destacam-se às relacionadas com a transferência de genes de organismos diferentes para a incorporação de determinadas características, como por exemplo, a resistência à pragas e patógenos. Outras aplicações visam o aumento da eficiência fotossintética ou a produção de metabólitos e constituintes importantes do ponto de vista nutricional e farmacêutico. Essas técnicas, quando associadas a procedimentos de cultura de tecidos, permitem a propagação rápida e massal de genótipos superiores estáveis e isentos de doenças.
O cultivo de tecidos consiste no crescimento e na multiplicação de células, tecidos, órgãos ou parte de órgãos de uma planta sobre um meio nutritivo e em condições assépticas.
O cultivo in vitro baseia-se principalmente no aproveitamento da totipotência das células vegetais, ou seja, na capacidade da célula de produzir órgãos como brotos e/ou raízes, embriões somáticos, que regeneram um vegetal completo num meio de cultivo favorável. Os cultivos de tecido podem ser feitos de qualquer parte do vegetal: das gemas, raízes, folhas, protoplastos, sementes, embriões zigóticos, anteras e pólen etc. A escolha de um ou de outro explante dependerá dos objetivos desejados, da disponibilidade do material vegetal e da capacidade de resposta do mesmo. Toda técnica de cultivo in vitro tem como objetivo inicial dirigir o crescimento e o desenvolvimento do explante manipulado em seu redor. Este controle se exerce mediante a adição ao meio de cultivo de substâncias de diversas naturezas, tais como: reguladores de crescimento, concentração de determinados nutrientes e condição de iluminação e temperatura. Alguns fatores influenciam no êxito do cultivo de culturas de tecidos, como a origem e o tipo do material vegetal – considerado o fator mais importante, a composição do meio de cultivo, a assepsia do laboratório, o treinamento do operador, e as condições de incubação.
São muitas as aplicações das técnicas de cultivo de tecidos, começando pela clonagem, seguida pela cultura de células, tecidos e órgãos para fins práticos, produção de metabólitos secundários em biorreatores, geração de variantes somaclonais, microenxertia, etc.
Um dos suportes básicos da engenharia genética depende, em grande extensão, de estratégias e técnicas utilizadas na biologia celular.
Entre as muitas técnicas de cultivo de tecidos vegetais utilizadas para acelerar os programas de melhoramento genético de plantas, destacam-se: a conservação e a avaliação de germoplasma, a multiplicação de genótipo, a variabilidade genética, a introgressão genética, a hibridação somática a partir da fusão de protoplastos, a obtenção de plantas haplóides a partir da cultura de anteras, a obtenção de plantas livres de vírus, e a micropropagação.
A aclimatização também é um dos processos indispensáveis para a obtenção de uma planta propagada por meio de biotecnologia. Trata-se de um conjunto de técnicas que visam adaptar as plantas a um meio ambiente muito diferente daquele onde ele foi formada, delimitado por um tipo especial de recipiente. Várias pesquisas têm sido realizadas no sentido de amenizar o impacto sofrido pela planta no momento da transferência do laboratório para o solo. Autora: Julita Maria Frota Chagas Carvalho
Um enorme avanço tem sido obtido na agricultura pelo melhoramento genético de plantas, com o emprego da biologia vegetal. No entanto, essas técnicas também despertam preocupações. Um dos principais riscos ambientais associados às plantas produzidas pela engenharia genéticaé a transferência involuntária de transgenes às espécies silvestres, com efeitos ecológicos imprevisíveis.
Torna-senecessário
salientar que nada tem risco zero. Portanto, deve-se trabalhar sempre com risco mínimo e os
produtos devem ser muito bem testados e analisados antes de sua liberação para
consumo humano ou animal. No caso de produtos transgênicos, cada um deve ser
analisado especificamente.Diante da demonstração de incertezas científicas acerca dos possíveis danos que a disseminação dessas variedades genéticaspossam causar na natureza,é preciso invocar o princípio da precaução e da cautela. O fundamental, portanto, é o conhecimento do assunto.
Autor: Miguel A. Altieri Fonte: http://pt.scribd.com/doc/20394806/Altieri-Biotecnologia-Mitos-e-Riscos-Ambient-a-Is
O corpo dos vegetais, de um modo geral, é formado por vários órgãos: raiz, caule, folha, flor, fruto e semente. Porém, nem todas as plantas possuem todos esses órgãos.
No órgão em que se encontram, os tecidos realizam várias interações, e cada um deles desempenha funções específicas.
RAIZ
A raiz é um órgão que pertence ao eixo principal do vegetal.
É imprescindível à planta, pois absorve do solo os nutrientes necessários à sua sobrevivência, além de fixar o vegetal. Sua extremidade é envolta por um capuz de células denominado coifa, que protege o meristema apical da raiz, diminuindo seu atrito com as partículas do solo, evitando o ataque de microorganismos. Logo após a extremidade, localiza-se a região onde as células originadas por mitose crescem. Essa região é conhecida como zona lisa, onde o tecido sofre distensão para o crescimento da raiz. Após a zona lisa, situa-se a zona pilífera da raiz, constituída de pelos muito delicados, que são responsáveis pela absorção de água e nutrientes. Conforme a raiz se desenvolve, os pelos transformam-se em raízes laterais, localizadas na zona tuberosa. Quanto mais afastadas da coifa, mais antigas são essas raízes laterais.
TIPOS DE RAÍZES
As raízes podem ser classificadas em subterrâneas, aéreas e aquáticas.
RAÍZES SUBTERRÂNEAS
RAIZ AXIAL
Neste tipo de raiz subterrânea, típica das dicotiledôneas, é possível
detectar com clareza uma raiz principal distinta das raízes secundárias.
Fonte http://www.infoescola.com/plantas/raiz/
RAIZ FASCICULADA
Não existe raiz principal, apresentando uma massa de raízes de igual diâmetro. É encontrada nas monocotiledôneas. Une firmemente as camadas superficiais do solo, sendo indicado o plantio de espécies vegetais com esse tipo de raiz para prevenir e combater a erosão do solo.
Fonte http://www.infoescola.com/plantas/raiz/
RAIZ TUBEROSA
Armazena substâncias nutritivas no abundante parênquima de reserva. Pode apresentar ramificações pouco desenvolvidas. Muitas espécies são utilizadas na alimentação, como por exemplo, as cenouras.
Retira a umidade do ar. Ocorre em plantas como as orquídeas e bromélias que se fixam em outras para obter um lugar mais alto e assim conseguir mais luminosidade. Elas produzem seu alimento e não retiram nenhum nutriente da hospedeira.
São raízes em forma de grampo. É um tipo de raiz adaptada à fixação da planta em substratos como muros, árvores, etc
Fonte http://www.infoescola.com/plantas/raiz/
RAIZ HAUSTÓRIO
É também conhecida como raiz sugadora. Característica de plantas parasitas, que sobrevivem retirando seu alimento de outra planta. Muitas espécies de cipós possuem essa raiz.
É o tipo de raiz que auxilia na respiração. Encontrada em locais brejosos e alagadiços, cresce verticalmente acima do solo, possui poros para absorção de oxigênio.
Algumas espécies apresentam raízes que exercem somente a função de fixação ao substrato, pois a absorção de água e de nutrientes é realizada por outros tecidos da planta, que estão em contato contínuo com a água. Em outras espécies, conhecidas como nadantes, que não são fixas ao substrato, as raízes auxiliam na absorção de substâncias. Essas raízes podem possuir aerênquima desenvolvido para a respiração das células submersas.
O cauleconstitui a parte aérea do eixo apical-basal da planta. Tem função de sustentação e conexão entre
raízes e a parte aérea, também pode realizar reservas de substâncias e energia, e
pode ser fotossintético também. Possui estruturas próprias, como: -Nós - região de inserção das folhas e gemas laterais. -Entrenós - região entre os nós. -Gemas apicais - região meristemática na ponta do caule -Gemas laterais - regiões meristemáticas localizadas nos nós responsáveis pelo brotamento de novos ramos, folhas ou flores.
Na figura a seguir é possível observar as camadas de um caule, após anos de crescimento: córtex, súber (presente nas plantas com crescimento secundário), câmbio cortical, floema, xilema e a medula (bem ao centro, em algumas situações quando há o crescimento secundário esta medula parenquimatosa desaparece).
As plantas apresentam células meristemáticas que são responsáveis pelo crescimento das estruturas vegetais. Existem dois tipos de meristemas, o apical e o meristema lateral. O crescimento dos vegetais ocorre de duas formas: - Crescimento primário: a partir do meristema
apical, desenvolve o corpo primário, no sentido vertical da planta, formando gomos que darão origem a ramos e folhas.
- Crescimento secundário: ocorre a adição de
tecidos vasculares ao corpo primário do vegetal, graças à atividade do
câmbio vascular e dos meristemas laterais. Esse crescimento ocorre lateralmente ou na horizontal.
Autora: Marília Araújo
Fonte:http://www.infoescola.com/plantas/caule/
TIPOS DE CAULES
Os caules, quanto ao seu habitat, podem ser classificados em:
CAULES AÉREOS
HASTE
É o caule típico das ervas e de plantas de hábito herbáceos. É fino, clorofilado e sem lignina.
Pouco ramificado, sendo que nos nós, há folhas.
Fonte http://biologia2ccauleidfg.blogspot.com.br/
TRONCO
Caule característico das árvores, de um modo geral. Apresenta grande quantidade de lignina, o que lhe confere muita rigidez.
Colmos são caules
não-ramificados que se distinguem dos estipes por apresentarem, em toda
a sua extensão, uma divisão nítida em gomos. Os gomos dos colmos podem ser
ocos como no bambu, ou cheios como no milho ou na cana-de-açúcar.
Cresce sob o solo paralelamente. Pode ser dividido em estolão, quando forma ramos e raízes em vários nós, como o morango; ou prostrado, quando possui apenas um ponto de emissão das raízes, e o caule desenvolve-se rente ao solo, como a abóbora.
Rizomas são caules subterrâneos que acumulam substâncias nutritivas. Em alguns
rizomas ocorre acúmulo de material nutritivo em certas regiões,
formando tubérculos. Os rizomas podem ser distinguidos de raízes pelo fato
de apresentarem gemas laterais. O gengibre, usado como tempero na
cozinha oriental, é um caule tipo rizoma.
São estruturas complexas formadas pelo caule e por
folhas modificadas. Os bulbos costumam ser classificados em três tipos:
tunicado, escamoso e cheio.
O exemplo clássico de bulbo tunicado é a cebola, cuja porção
central, chamada prato, é pouco desenvolvida. Da parte superior do prato
partem folhas modificadas, muito ricas em substâncias nutritivas: são
os catafilos, que formam a cabeça da cebola. Da porção inferior do
prato partem as raízes.
O bulbo escamoso difere do tunicado pelo fato dos catafilos se
disporem como escamas parcialmente sobrepostas. Esse tipo de bulbo é
encontrado no lírio.
No caso do bulbo cheio, as escamas são menos numerosas e revestem o
bulbo como se fosse uma casca. Bulbos cheios estão presentes na palma.
Fonte http://www.plantasonya.com.br/tag/bulbos
XILOPÓDIO
Presente em espécies vegetais suscetíveis a secas ou queimadas. É muito lignificado, sendo portanto, resistente.
O crescimento urbano tem acarretado muitos problemas ambientais, entre eles, a poluição dos rios. Esta poluição está relacionada aos efluentes urbanos, às atividades agropecuárias e industriais, as quais são despejadas erroneamente no meio ambiente, sem uma prática sustentável. Pela falta de conhecimento humano de seus múltiplos benefícios para a comunidade aquática, os aguapés são considerados, equivocamente, uma praga. Quando a planta se prolifera em rios e lagoas de grande extensão, seu manejo torna-se mais difícil. Em ambientes aquáticos, onde há uma pequena quantidade de animais herbívoros, a planta se reproduz com mais facilidade, ocupando toda a área do rio ou lago, impedindo a proliferação de algas responsáveis pela oxigenação da água. O aguapé pode ser um bioindicador de poluição hídrica muito confiável, por apresentar alterações significativas em sua composição química e em sua fisiologia, quando se prolifera em ambientes poluídos; por exemplo, plantas cuja parte aérea encontra-se baixa, com coloração amarelada e com sistema radicular longo (de 70 a 80 cm) são indicativos de um ambiente com baixa ou nenhuma poluição; plantas com parte aérea alta (50 a 70 cm), de coloração esverdeada, com sistema radicular curto e pouco volumoso, indicam a presença de uma poluiçaõ orgânica ambiental muito elevada.
Em Itabuna, localizada no sul da Bahia, a Comissão Técnica do Centro de Pesquisas do Cacau da CEPLAC reconheceu o fundamentos científico de um projeto apresentado pelo engenheiro agrônomo Agamenon Farias, e apoiado pela Empresa Municipal de Água e Saneamento, de revitalização do Rio Cachoeira, bem como o processo de produção de adubo orgânico apartir dos aguapés, conhecidos na região como baronesas. O aguapé passou a ser considerado um bioindicador de poluição, ao mesmo tempo que representa um instrumento para a purificação das águas. Se a sua proliferação atinge altos níveis, a ponto de ser considerado um problema, a solução não está em sua eliminação, mas em seu manejo.
A folha forma, com o caule, o sistema caulinar. De modo geral, a folha completa é formada por três partes: o limbo, ou lâmina, que é a superfície fotossintetizante; o pecíolo, que une o limbo ao caule; e a bainha, a expansão da base do pecíolo.
A folha é composta por diferentes tipos de
células que determinam a formação dos diversos tipos de tecidos. Dessa
maneira, externamente revestindo a folha existe a epiderme
foliar; internamente, o mesófilo, onde está presente o colênquima, que
são células ricas em clorofila. Junto ao mesênquima, no centro da
estrutura da folha, existem inúmeros feixes de condução de seiva e
tecidos de sustentação. Na parte posterior ou embaixo da folha estão as
nervuras, estruturas formadas por tecidos condutores que se encontram
agrupados, podendo estar associados a tecidos de sustentação. Essas
nervuras são prolongamentos originados dos feixes do caule
tendo em sua parte superior a condução da seiva bruta, e na
parte inferior, a condução da seiva elaborada. Nas monocotiledôneas a disposição das nervuras é paralela entre si,
enquanto que nas angiospermas o padrão de disposição das nervuras é
diferente com ramificações sucessivas, recebendo nome de reticulada.
Paralelinérvea
Peninérvea
FOTOSSÍNTESE
Nas plantas superiores, as folhas são os
órgãos fotossintéticos mais importantes, razão pela qual, na maioria das
folhas, são encontradas uma grande quantidade de cloroplastos e, consequentemente, de pigmentos fotossintéticos.
Plastos: são organelos das células vegetais que em geral se encontram em número
elevado. Classificam-se em leucoplastos, quando não possuem
cor, e cromoplastos quando têm cor. Os cloroplastos são de cor verde.
Os plastos desenvolvem-se a partir de proplastidos, formações sem cor
que se encontram nas células meristemáticas e nas células imaturas.
Também podem ser originados por divisão de outros plastos.
A flor é
o aparelho reprodutor das Gimnospermas e
Angiospermas.
Constituição
de uma flor completa:
Pedúnculo: é ramo de caule em cuja extremidade
a flor se forma.
Receptáculo: extremidade do pedúnculo onde as peças da flor se fixam.
Sépalas:folhas modificadas, geralmente verdes, cuja função é de proteção. As
sépalas fecham botão floral antes que este se abra. Seu conjunto denomina-se
cálice
Pétalas: folhas modificadas, geralmente coloridas, cuja função é proteger os
órgãos reprodutores e atrair pássaros ou insetos, que irão transportar os grãos
de pólem de uma flor a outra. Seu conjunto forma a corola. O cálice
e a corola são os verticilos protetores das flores e o seu conjunto pode ser
chamado de perianto (quando as sépalas e as pétalas são diferentes) ou perigônio
(quando as sépalas e as pétalas são iguais em cor e tamanho). Neste último caso
as sépalas e as pétalas são chamadas de tépalas.
A
presença ou ausência do perianto é uma característica das angiospermas, que
permite a sua classificação como:
Aclamídeas:
não possuem perianto.
Monoclamídeas:
apresentam somente cálice ou corola.
Diclamídeas:possuem dois verticilos estéreis, os quais podem se dividir em heteroclamídeas,
quando as sépalas e as pétalas são diferentes entre si, ou homoclamídeas,
quando o cálice e a corola são iguais entre si. O número
de peças por verticilo floral é uma das principais características usadas na
classificação das Angiospermas. Dessa forma, tem-se:
Flores
dímeras - aquelas que têm duas peças por verticilo.
Flores
trímeras - a flor organizada com base no número três, ou seis.
Flores
tetrâmeras - é da flor cujos verticilos se compõem de quatro elementos.
Flores
pentâmeras - diz-se da flor organizada com base no número cinco ou múltiplo.
O
androceu é o verticilo reprodutor masculino, formado por folhas modificadas
denominadas estames, cuja função é a produção dos grãos de pólen e que são constituídos
por três partes: Antera: é
a parte superior do estame, que possui a função de produzir os grãos de pólen. Conectivo:
é o local por onde o filete se fixa na antera. Filete: é
a haste que liga o estame ao receptáculo da flor.
O gineceu
ou pistilo é o órgão reprodutor feminino das angiospermas, formado por folhas modificadas,
denominadas carpelos. Os carpelos, que são folhas modificadas com os bordos
fundidos, são constituídos de três partes: Estigma:
é a parte superior do carpelo, onde cai o grão de pólen.
Estilete:
é o tubo que liga o estilete ao ovário, por onde deve crescer o tubo polínico.
Ovário: é
a parte basal, dilatada, onde são produzidos os ávulos, que formarão sementes.
Conforme
possuam um ou os dois sexos, as flores podem ser: Monoclinas (hermafroditas)
quando possuem os dois sexos, ou Diclinas quando os sexos são encontrados em
flores diferentes.
Se a
transferência de pólen de uma flor ocorrer com sucesso, ocorre a fecundação. Ao
atingir o estigma, o pólen absorve água e germina, liberando o tubo polínico no
interior do estilete até atingir o ovário. No ovário, os gametas masculinos
encontram os femininos, ocorrendo a fecundação, resultando na formação do
zigoto, que se desenvolve, formando o embrião. Esse processo originará a
semente e o fruto.
O fruto e a semente resultam do desenvolvimento do
ovário e do óvulo, respectivamente, o que ocorre após a fecundação. Em algumas espécies, o ovário se transforma em
fruto sem que ocorra a fecundação, ou seja, sem a transformação dos óvulos em
sementes. Nesse caso, os frutos são chamados partenocárpicos. O fruto pode ser dividido em: Epicarpo: corresponde ao revestimento externo Mesocarpo: consiste na parte mais desenvolvida do
fruto carnoso. Endocarpo: corresponde a uma camada de revestimento
da cavidade central do fruto, a qual pode ser dura e pétrea.
Os
pseudofrutos, erroneamente considerados frutos, por se originarem de várias
partes da flor, podem ser classificados em:
Simples:
é formado quando uma parte da flor, exceto o ovário, se desenvolve. Por
exemplo, na maçã e na pêra, o pseudofruto é formado pelo receptáculo floral.
Composto:
é formado por vários ovários de uma única flor envoltos por uma polpa. Por
exemplo, no morango, a parte suculenta é o receptáculo floral, enquanto os
frutos são os pontos presentes na polpa.
Com
relação à quantidade e disposição dos ovários, os frutos podem ser
classificados em:
Frutos simples: são
derivados de um único ovário de uma única flor. Apresentam uma variedade muito
grande de formas e tipos. Podem ser carnosos e suculentos ou duros e secos.
Os frutos simples carnosos são agrupados em:
Bagas: frutos que possuem
o epicarpo fino, e o mesocarpo carnoso é bem desenvolvido e não é diferenciado
do epicarpo. Também é comum a presença de muitas sementes. Como exemplo: o
tomate e a uva.
Drupas: possuem o
epicarpo delgado, o mesocarpo carnoso diferenciado do epicarpo, e juntamente
com a semente forma o caroço. Como exemplo, o pêssego, a cereja e ameixas.
Pomos: são frutos
especializados, caracterizados pelo desenvolvimento do hipanto, uma estrutura
da flor que resulta da união entre as bases de sépalas, pétalas e estames.
Os frutos simples
secos podem ser divididos em: Deiscentes: o fruto
abre-se espontaneamente e libera as sementes. Por exemplo: legume Indeiscentes: o fruto
não se abre para a liberação das sementes. Por exemplo: o aquênio
Frutos Agregados: são
formados por vários ovários de uma mesma flor, tendo em comum, o receptáculo
floral. Cada parte desse fruto é conhecida como frutículo. Por exemplo, o
morango.
Frutos Múltiplos: são
originados de ovários desenvolvidos das flores de uma inflorescência, unidas em
torno do mesmo receptáculo. Como o abacaxi.
A
semente é o óvulo fecundado e desenvolvido que contém o embrião e as
substâncias de reserva nutritiva, o endosperma, os quais são protegidos pela
casca. O amido
é a substância de reserva mais comum. Além dele, são encontrados também
proteínas e polissacarídeos, como a hemicelulose, além de hormônios e enzimas
que contribuem para a hidrólise dessas substâncias de reserva.
O embrião
é formado por um eixo, sendo que em uma das extremidades, encontra-se a
radícula, que dará origem à raiz, e o caulículo, que formará o caule e as
primeiras folhas embrionárias.
Uma
dessas folhas é denominada cotilédone,
consiste na primeira folha do embrião que surge na germinação. Ela possui
reserva nutritiva proveniente do endosperma e realiza a função de nutrir o
embrião e a plântula em crescimento enquanto a fotossíntese não supre a demanda
energética.
O
número de cotilédones é uma característica fundamental para a classificação das
angiospermas em dicotiledôneas, que possuem dois cotilédones, e
monocotiledôneas, que possuem apenas um cotilédone.
Fonte http://www.infoescola.com/plantas/cotiledone/ O primeiro órgão que surge da raiz é a raiz primária
(radícula), que penetra no solo e fixa a planta ao substrato. Na outra extremidade,
surge o caulículo, que formará o caule e as folhas